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Acordo reduzirá porcentagem de açúcar em produtos industrializados

O objetivo é diminuir a quantidade de açúcar em biscoitos, produtos lácteos, bolos, bebidas açucaradas e achocolatados. A meta é reduzir 144 mil toneladas de açúcar até 2022
11:11 | Nov. 27, 2018
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[FOTO1]Acordo assinado pelo ministro da Saúde, Gilberto Occhi, na última segunda-feira, 26, coloca como meta reduzir a quantidade de açúcar de bolos, misturas para bolos, produtos lácteos, achocolatados, bebidas açucaradas e biscoitos recheados em 144 mil toneladas até 2022. A redução deve ocorrer gradualmente, sendo o monitoramento feito a cada dois anos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A primeira análise será no fim de 2020.

Mudança ocorre visando uma melhora na saúde dos brasileiros. A população consome 50% a mais de açúcar do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso significa que, por dia, cada brasileiro consome, em média, 18 colheres de chá do produto (o que corresponde a 80g de açúcar/dia). O recomendado seriam até 12 colheres de chá. O consumo excessivo de açúcar resulta em doenças como a obesidade.

Os biscoitos e produtos lácteos terão os maiores percentuais de meta para redução do açúcar: 62,4% e 53,9%, respectivamente. A meta para bolos é de redução de até 32,4%. Para as misturas para bolos até 46,1% do teor de açúcar deve ser diminuído. Os achocolatados têm a meta de redução de até 10,5% e as bebidas açucaradas de até 33,8%.

A meta foi estabelecida pelo Ministério da Saúde com base em critérios como o consumo e a distribuição dos teores de açúcar dos alimentos, além da necessidade de redução dos níveis máximos do alimento. Fazem parte do acordo a Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (Abia), a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir), a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães e Bolos Industrializados (Abimapi) e a Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos).
 
Redação O POVO Online 

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