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Novas tecnologias médicas são discutidas durante fórum

Com a presença de especialistas dos Estados Unidos, Venezuela e Brasil, II Fórum de Acesso ao Mercado Privado aconteceu este fim de semana em São Paulo e reuniu médicos, farmacêuticos e profissionais da área de saúde suplementar do País
10:24 | Nov. 21, 2017
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[FOTO1] Nos últimos dias 17 e 18, São Paulo, capital, sediou o II Fórum de Acesso ao Mercado Privado. O evento, realizado pelo laboratório europeu AstraZeneca, é voltado ao segmento de saúde suplementar no Brasil e discutiu temas relacionados à efetividade e custos do segmento, bem como novas tecnologias voltadas a ele. Com programação composta por cerca de 10 atividades, o fórum contou com a participação de aproximadamente 100 profissionais da saúde e pessoas de áreas afins.
 
Rodrigo Rodrigues, diretor de desenvolvimento setorial da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde (MS), abriu o ciclo de palestras. Durante sua fala, Rodrigues apresentou dados sobre a saúde suplementar no País e destacou as perspectivas da ANS para esse mercado. O jornalista Gerson Camarotti, comentarista político da GloboNews, encerrou o cronograma da sexta. Durante bate-papo realizado com a plateia, o pernambucano comentou os panoramas sócio-político e econômico brasileiros atuais e de que maneira eles afetam diversos eixos do mercado.
 
Assunto principal do II Fórum de Acesso ao Mercado Privado, novas tecnologias aplicadas à área médica foram discutidas sábado, 18. Para falar sobre a temática, o evento recebeu o médico Miguel Netto, doutor em Informações e Tecnologia em Saúde e porta-voz da IBM no Brasil, e o americano Frank Pok, diretor de Tecnologia da AstraZeneca. Pok destacou a atuação de startups e empresas relacionadas ao campo da medicina interativa nos Estados Unidos e a telemedicina, tecnologia que traz como proposta a eficiência na entrega de laudos e diagnósticos de maneira remota.

Cientista futurista, o venezuelano José Luis Cordeiro realizou a palestra de
encerramento. Durante a The Future of Health & Medicine, o professor fundador da Singularity University, localizada no campus da NASA, nos Estados Unidos, fez uma síntese de possíveis cenários para os próximos anos em diversa áreas. Na ocasião, o também economista e engenheiro destacou a nanotecnologia, a biotecnologia e a biologia sintética como exponenciais segmentos de transformações científicas das próximas décadas.
 
“Para a AstraZeneca, enquanto grande provedora de medicamentos, é importante ter uma parceria com todos os players do sistema. No final, o mais importante é o benefício aos pacientes”, diz Marcelo Pereira, diretor médico da AstraZeneca no Brasil e América Latina. Sobre priorizar o debate acerca da tecnologia como temática principal do evento, o especialista explica que pensar em tecnologia é pensar nela enquanto o próprio medicamento e eficiência no sistema.
 
“Quanto mais você ver pesquisas de desenvolvimento, mais saúde você vai ter e melhor vai ser o avanço da medicina. Mas, logicamente, isso tem um custo. Aí, a outra parte da tecnologia é melhorar a eficiência do sistema. É imaginar como os gestores vão usar a tecnologia para diminuir tempo de internação hospitalar, por exemplo.”

*A repórter viajou a convite do evento
 

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