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Fortaleza é a primeira capital do Nordeste a realizar redução de estômago sem cortes

Com o método, mais rápido e menos invasivo se comparado a uma cirurgia bariátrica, o paciente pode ser liberado pouco mais de uma hora após o procedimento
16:05 | Ago. 02, 2017
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Keislly Karen Gonçalves, 33, não se satisfaz com seus 84 quilos. A busca por um manequim 38 e o fim de dores decorrentes do peso, levaram a dona de casa a recorrer a uma Gastroplastia Endoscópica, uma redução de estômago sem cortes feita por endoscopia. Keislly é uma das primeiras pacientes do Nordeste a se submeter ao procedimento, que será realizado pela primeira vez em Fortaleza, nesta quarta-feira, 2.

“Eu queria uma opção que pudesse me dar uma condição melhor de vida”, conta Keislly, que busca um método de emagrecimento há cerca de dois anos e optou pela Gastroplastia Endoscópica por ser um procedimento não cirúrgico e oferecer recuperação mais rápida. “Hoje mesmo eu volto pra casa e em dois dias já retomo as minhas atividades”, diz explica.

A capital cearense se torna pioneira na região Nordeste com a realização do método, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no final de 2016. Com tempo de duração entre 40 e 50 minutos, o procedimento é considerado menos invasivo se comparado a uma cirurgia bariátrica, uma vez que é realizado por um aparelho acoplado ao endoscópio e dispensa a necessidade de cortes

“Atualmente, apenas Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo realizaram este procedimento no Brasil. Até o momento, o resultado com esses primeiros pacientes foram mais que satisfatórios. Alguns deles, conseguiram voltar ao trabalho após dois dias de realização da redução”, afirma o médico Helmut Poti, que realizará os procedimentos em Fortaleza com supervisão do médico Manoel Galvão Neto, responsável por implantar a técnica no mundo.

O procedimento é mais recomendado para níveis de obesidade grau I e II, possui poucas contraindicações, e pode ser realizado em pacientes a partir de 12 anos, desde que tenham autorização de responsáveis.

Os planos de saúde ainda não oferecem o método, que é realizado de forma particular.

Redação O POVO Online

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