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Paraplégico consegue caminhar quatro metros com ajuda de " leitor " da mente

O paciente tinha uma lesão medular e tinha perdido o movimento das pernas há cinco anos.

10:36 | 25/09/2015
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Uma notícia traz novas esperanças para que pessoas com paralisia voltem a andar. Após um experimento sobre transmissão de mensagens ao cérebro por eletrodos, um homem com paralisia conseguiu andar por quatro metros com a ajuda de um andador ortopédico e um “ leitor ” da mente.


Os pesquisadores da Universidade da Califórnia usaram um sistema com eletrodos em uma touca para conectar o cérebro do paciente ao computador. O paciente tinha uma lesão medular e tinha perdido o movimento das pernas há cinco anos.


Uma lesão como a do paciente, impede a transmissão de mensagens do cérebro para o resto do corpo, o que limita os movimentos.  Porém, mesmo com a lesão, o cérebro continua sendo capaz de interpretar essas mensagens com a ajuda de outros condutores. Neste caso, através de eletrodos adaptados.  A mensagem enviada ao cérebro é logo enviada aos membros inferiores e a pessoa consegue realizar o movimento.  


O estudo e experimento foram feito nos Estados Unidos e publicado no Journal of Neuroengineering and Rehabilitation.  Os cientistas envolvidos no experimento explicam que as ondas cerebrais do paciente foram capturadas e interpretadas por um computador, que então enviou a estimulação elétrica aos músculos de sua perna, que permitiu a locomoção por quatro metros.


O paciente usou eletrodos nos músculos da perna euma touca de eletroencefalograma para ler sua atividade cerebral durante o experimento. O homem foi treinado para controlar um avatar em um jogo de computador para depois executar a experiência.

 

"Esse sistema não invasivo para estimular músculos da perna é um método promissor e um avanço em relação aos sistemas atuais de controle pelo cérebro, que usam realidade virtual e exoesqueletos robóticos”, disse um dos pesquisadores, Dr. An Do sobre os avanços do estudo.


O resultado foi animador, mas os cientistas informam que, para que a pessoa possa andar de forma independente e segura, ainda é preciso desenvolver tecnologia para que o paciente consiga manter o equilíbrio durante os movimentos.

 

Redação O POVO Online

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