'Atos populares não são compreendidos hoje, mas são aplaudidos amanhã', diz Temer
Em um discurso improvisado, Temer voltou a defender sua passagem pela Presidência da República, uma prática que se tornou recorrente em praticamente todas as agendas oficiais neste fim de mandato. "Atos populistas são aplaudidos hoje e vaiados amanhã. Já os atos populares não são compreendidos hoje, mas são aplaudidos amanhã. É isso que fizemos no nosso governo", comentou Temer, citando o teto de gastos públicos e a reforma trabalhista, medidas aprovadas durante sua gestão.
O presidente declarou que estava entre iguais. "É momento para revelar agradecimento extraordinário", disse. "A ideia de criar o ministério da Segurança Pública foi turbinada pelo próprio Alexandre de Moraes", explicou. "Ao fazermos a integração entre os setores de Segurança Pública, temos centralizado a inteligência", afirmou Temer.
Sob o argumento de falta de espaço pela assessoria de comunicação da Presidência da República, a imprensa foi alocada em um auditório em andar diferente daquele onde se encontra a galeria de fotos - e teve de acompanhar a cerimônia por um telão.
Em duas ocasiões, Temer liderou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, de 1984 a 1986 e após o massacre do Carandiru, em 1992.
"É uma grande alegria participar deste momento", disse Alexandre de Moraes. "É a única Secretaria no Estado que não tinha uma galeria de fotos. É um resgate histórico", declarou.
Agência Estado
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