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Ministro reafirma confiança nas urnas, mas filhos de Bolsonaro fomentam suspeita

13:01 | Out. 07, 2018
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O ministro Og Fernandes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), afirmou ter acompanhando nesta manhã auditoria de uma urna eletrônica em um local de votação, sem especificar onde, e disse que o procedimento não apontou nenhum problema no equipamento.

"Tudo certo. Pode votar confiando que a Justiça Eleitoral assegura o respeito ao seu voto", escreveu o magistrado em sua conta no Twitter.

Na mesma rede social, contudo, dois filhos do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, manifestaram suspeitas em relação à confiabilidade das máquinas que computam os votos.

"Prezados, em caso de problemas com a urna filmem, de preferência gravem 'lives' e falem o Estado, zona e seção onde está ocorrendo o problema", pediu o deputado federal por São Paulo e candidato à reeleição Eduardo Bolsonaro. Fazer vídeos e fotos e até mesmo portar aparelho celular, máquinas fotográficas ou filmadoras é crime eleitoral, enquadrado como tentativa de violação do sigilo do voto, com previsão de pena de até dois anos de detenção.

Seu irmão, o deputado estadual no Rio de Janeiro e candidato ao Senado Flavio Bolsonaro (PSL), foi além e replicou um vídeo publicado por um usuário do Facebook identificado como Lucas Andressa em que, filmando uma urna eletrônica, uma pessoa alega que, após apertar apenas a tecla "1", o equipamento mostra o nome do presidenciável do PT, Fernando Haddad.

"Está acontecendo diante de nossos olhos. Aperta a tecla '1' para presidente e aprece (sic) o indicado do presidiário! Quem souber onde aconteceu isso, favor me enviar zona e seção", escreveu Flavio Bolsonaro no texto da publicação, em que marcou ainda a conta oficial do TSE.

Também no Twitter, a corte esclarece que as redes sociais da Justiça Eleitoral não são meios formais para o recebimento de "denúncias ou manifestação acerca de supostos crimes eleitorais, que precisam antes ser investigados pelo Ministério Público".

Agência Estado

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