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Haddad promete ir à Justiça contra disparo de mensagens e cita impugnação

"Em qualquer lugar do mundo isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a impugnação da candidatura com o chamada do terceiro colocada para disputar o segundo turno", disse o candidato
14:20 | Out. 18, 2018
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Após vir à tona a revelação de que empresas bancaram a disseminação de mensagens contra o PT nas redes sociais, o candidato à Presidência da República Fernando Haddad (PT) afirmou, em coletiva de imprensa, que vai acionar todos os mecanismos judiciais para que a campanha de Jair Bolsonaro (PSL) e os empresários supostamente envolvidos sejam punidos.

O petista citou até a possibilidade de que a candidatura do adversário seja impugnada e o terceiro colocado no primeiro turno seja chamado para disputar a segunda etapa da disputa.

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"Em qualquer lugar do mundo isso seria um escândalo de proporções avassaladoras, poderia encerrar até com a impugnação da candidatura com o chamada do terceiro colocada para disputar o segundo turno", disse Haddad.

Em entrevista ao Blog Política, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, confirmou que a legenda irá ingressar com ação judicial pedindo a nulidade das eleições presidenciais após a denúncia. 

Reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta quinta-feira, 18, informa que empresas bancaram, com contratos de R$ 12 milhões, serviços de disparos de mensagens no WhatsApp contra o partido e favorecendo Bolsonaro. Haddad disse que há indícios de outros "milhões de reais" em contratos ainda não identificados.

O petista apontou que o próprio adversário, falando por viva-voz no celular, pediu a empresários que financiassem a disseminação de mensagens aos eleitores. Para Haddad, houve crimes de organização criminosa, caixa 2, calúnia, difamação e lavagem de dinheiro.

Independentemente do resultado eleitoral, Haddad afirmou que sua campanha irá rastrear os responsáveis pela disseminação do conteúdo e pedirá prisão em flagrante ou prisão preventiva dos responsáveis.

O petista também afirmou que irá cobrar de Bolsonaro uma reparação por informações mentirosas feitas contra ele durante o processo eleitoral. "Isso não tem prazo para acabar, vamos até às últimas consequências."

Agência Estado

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