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Candidatos ao governo de SP trocam ofensas no 1º bloco de debate na Record

15:00 | Out. 19, 2018
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Tipo Notícia
As ofensas trocadas entre os candidatos ao governo de São Paulo, Márcio França (PSB) e João Doria (PSDB), tomaram conta do primeiro bloco do debate na Record, na tarde desta sexta-feira, 19. Na ocasião, França acusou Doria de ser um arrogante por ter chamado de "sujo" as creches feitas por França na época em que foi prefeito de São Vicente. "Só porque são coisas humildes não quer dizer que são sujas. Pode ser sujo para você, que esta acostumado com luxo, avião... Com avião comprado com dinheiro do BNDES", atacou França, emendando: "pessoas pobres não são sujas". A fala trouxe vaia da plateia presente.

O tucano acusou França de ser um "notório mentiroso" e negou as afirmações. "Você e os esquerdistas pensam que o BNDES é do partido de vocês. Não é", disse Doria, afirmando que o BNDES financia todos os aviões privados e militares. França, em seguida, pediu que Doria devolvesse o dinheiro que usou para comprar o avião, "que poderia ser usado para construir casas".

O programa Bom Prato foi tema de uma "disputa" entre os dois. Ambos defenderam ampliar o programa, mas Doria fez questão de lembrar que a ação foi feita pelo governo do PSDB no Estado. França, por sua vez, citou uma eleitora que teria pedido ao tucano que não colocasse a farinata, alimento proposta por Doria que gerou polêmica na capital paulista, no cardápio do Bom Prato. "Chega de mimimi, Márcio França, não misture as coisas", respondeu o candidato do PSDB.

França também cutucou Doria por afirmações feitas na época que era apresentador de TV sobre a alimentação de pessoas mais pobres. "Você disse que as pessoas pobres, se elas comerem, tem de dar graças a Deus. Para quem é muito rico, isso parece bobagem", disse França. Doria retrucou e disse que sua fala, que foi feita na época em que apresentava o programa O Aprendiz, na Record, foi "mal contextualizada" por França.

No embate, Doria voltou a atacar o PT e a tentar vincular seu adversário ao Partido dos Trabalhadores. "É isso que não quero mais. Não quero mais petismo. Nem vermelho, nem laranja", disse Doria. França, na contramão, trouxe ao debate nomes de senadores eleitos, como o Major Olímpio (PSL) e a Mara Gabrilli (PSDB).

Agência Estado

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