Empregos formais começam a partir do emprego ruim, diz economista do MDB
Questionado sobre o que seria "emprego ruim", Camargo explicou que são as ocupações em tempo parcial, emprego sem carteira assinada e por conta própria, por exemplo.
"Se o Estado desincentiva este tipo de emprego, gera menos demanda, o que vai impedir o surgimento de empregos melhores no futuro", comentou o economista.
Camargo fez uma defesa da reforma trabalhista implementada pelo governo Michel Temer, durante a passagem do candidato Henrique Meirelles pelo Ministério da Fazenda. "A reforma é um sucesso inquestionável. Os processos trabalhistas caíram quase que pela metade após a implementação", comentou.
Sobre as novas modalidades previstas na reforma, Camargo afirmou que ela veio para regulamentar práticas já existentes no mercado de trabalho e que ainda é preciso esperar um tempo para que as inovações possam ser verificadas nas estatísticas de emprego. "O nível de ociosidade do mercado de trabalho reflete o fato de que a recuperação do emprego está no início. É melhor um emprego de quatro horas por dia ou nenhum?", questionou.
Agência Estado
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