Ciro diz que radicalismo do PSOL levou à eleição de Crivella no Rio
"Eu brinco com meu amigo Freixo (Marcelo Freixo, candidato derrotado do PSOL na eleição do Rio em 2016) que eles vão ficar muito limpos, puros, intransigentes e não vão colocar a mão na massa. Mas, dessa vez, se eles (a direita) ganharem, arrebentam com a nação brasileira", afirmou.
O encontro lotou o Teatro Vannucci, na Gávea, Zona Sul do Rio, e reuniu nomes como Caetano Veloso, Cacá Diegues, Ney Matogrosso, Alcione, Guel Arraes, Domingos Oliveira e Marcelo Yuka. Foi a quarta agenda de Ciro na cidade no dia. Antes, ele havia estado em Madureira, no Clube de Engenharia e em encontro fechado com especialistas da área de segurança.
Ao ser questionado sobre a postura do PT em relação a sua candidatura, o pedetista, que mais cedo havia reclamado dos ataques do partido do ex-presidente Lula a sua campanha, afirmou que não ficaria de "mimimi". "Quem entra na luta, não pode estar com mimimi", respondeu.
Perguntado por que havia escolhido Kátia Abreu como vice, Ciro culpou a estratégia de isolamento que o PT lhe impôs.
"A culpa foi do PT. Estava procurando uma vice em uma aliança com PC do B e PSB quando o PT me transformou em inimigo e tive que buscar no meu partido", afirmou, antes de defender Kátia Abreu, que não estava presente no encontro.
"Eu escolhi uma vice que é diferente de mim, que tem sua própria história, mas que compartilha valores importantes comigo. Agora, quem quiser uma chapa pura, sem diferença, pode votar no Boulos", completou.
Agência Estado
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