'Minha candidatura é a de presidente', diz Meirelles
"A minha candidatura é a de presidente. Não estou considerando a hipótese de ser vice-presidente porque não estou convencido de que outros candidatos do que eu chamo do centro democrático têm um potencial de votos realmente maior do que o nosso", declarou o ex-ministro, durante debate promovido pela Insper Jr. Consulting, consultoria gerida por alunos de graduação do Insper,
Figurando com 1% nas intenções de voto em pesquisas eleitorais, Meirelles repetiu que a crença em seu potencial de crescimento está ancorada em quatro características demandadas por eleitoras que ele julga ter: competência, experiência, seriedade e honestidade.
Para o ex-ministro, a "sensação de bem-estar" com o crescimento da economia vai beneficiar candidatos reformistas e evitar que candidatos "populistas" vençam o pleito.
Ele comentou que a saída do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa (PSB) do cenário muda o quadro eleitoral. Para o ex-ministro, haverá uma dispersão até o período das convenções partidárias, entre final de julho e agosto, e uma dispersão menor até setembro, antes do primeiro turno.
Meirelles disse ainda esperar que o "fracasso" do governo de Dilma Rousseff (PT) tenha sido tão "profundo" que sirva de lição para o eleitor escolher seu candidato.
Enquanto o presidente Michel Temer estabelece conversas com o PSDB, que lançou o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin como pré-candidato, Meirelles disse que não acredita em "acordo de bastidor" e que o critério para definir candidatos em aliança deve ser o potencial eleitoral. "Outros poderão tomar a mesma decisão de desistir, acredito que essa consolidação será natural porque eu não acredito muito em acordo de bastidor", declarou. "Só o potencial eleitoral, de fato, é que vai definir isso."
Agência Estado
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