Alckmin: decisão do STF sobre Aécio 'entristece', mas a 'lei é para todos'
Ex-governador de São Paulo se pronunciou após o STF tornar réu o candidato tucano nas eleições de 2014, Aécio Neves
Alckmin foi questionado então sobre o embaraço criado ao seu partido, às vésperas das eleições presidenciais, por ter um senador no banco dos réus. Pré-candidato do PSDB à Presidência, Alckmin negou qualquer constrangimento. E também disse que o senador é quem decidirá seu futuro político. "Cabe a ele (Aécio Neves) definir o que fazer (sobre candidatura em 2018), como vai fazer", afirmou.
[SAIBAMAIS]Mais cedo, em palestra para vereadores, durante evento organizado pela Associação Brasileira de Câmaras Municipais (Abracam), Alckmin foi questionado exatamente sobre o tema da corrupção e elevou o tom. "Quem enriquece na política é ladrão", disse.
À imprensa, ele não quis analisar se esse também era o caso do seu colega de partido. "Não vou fazer um pré-julgamento (sobre o caso). Aécio é de uma família abastada", respondeu.
Presente ao evento com Alckmin, o presidente do PSDB de Minas Gerais, deputado Domingos Sávio, procurou dissociar o julgamento da imagem do partido, assim como outros tucanos fizeram desde o início do dia. "Era previsível (o resultado do julgamento), mas não é que seja uma coisa natural. Agora é oportunidade de ele (Aécio) se defender", afirmou.
Sávio ainda ouviu perguntas sobre como fica a candidatura de Aécio em Minas Gerais após essa decisão. O senador tentava se viabilizar como candidato à reeleição, mesmo diante da resistência de alguns setores tucanos. "A coisa do Aécio está dissociada da política. Aécio queria o melhor para Minas e já conseguiu isso, agora ele vai cuidar da sua defesa", respondeu.
Agência Estado