Deputado de oposição quer que Segovia se explique à CCJ da Câmara
Em entrevista à Agência Reuters, Segovia comentou que as investigações não encontraram provas de irregularidades envolvendo o presidente Michel Temer no chamado decreto dos portos. Na entrevista, ele sinaliza que a corporação vai recomendar o arquivamento do inquérito aberto contra o emedebista no Supremo Tribunal Federal (STF).
Molon disse que as declarações de Segovia causaram indignação em todos que querem ver investigados os indícios de crimes supostamente praticados por Temer e quer "que ele se explique ou se retrate dos absurdos que disse".
"Caso o chefe da PF não atenda ao nosso requerimento, nós convocaremos o seu superior hierárquico, o ministro da Justiça, cuja eventual ausência consistirá em crime de responsabilidade. Por tudo isso, sinceramente acredito que o chefe da Polícia Federal preferirá comparecer e tentar desfazer o mal-estar causado por suas declarações", disse o deputado.
Assim como as outras comissões temáticas da Câmara, a CCJ só deve retomar seus trabalhos em março, com a eleição dos presidentes dos colegiados. Caberá ao novo presidente da CCJ pautar o requerimento para votação na comissão.
Agência Estado