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Funcionários da Cedae participam de ato no Centro do Rio

15:24 | 08/02/2017
Em greve de três dias até a quinta-feira, 9, funcionários da Cedae, a estatal fluminense de águas e esgoto, participam neste momento de um vigília em frente à sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), no Centro da capital. Desde 10 horas, empregados da companhia se alternam em discursos, usando um carro de som do Sintsama-RJ, sindicato que representa a categoria, segundo informou o diretor Jurídico da entidade, Luiz Carlos Vieira Dantas. O ato é realizado na calçada oposta à Alerj e não prejudica o trânsito na Rua Primeiro de Março, uma das principais do Centro.

O sindicato se opõe á privatização da Cedae, medida cobrada como contrapartida do plano de recuperação fiscal, firmado pelo governo do Estado com o governo federal, mas que ainda depende de aprovação da Alerj e do Congresso Nacional. Os deputados estaduais do Rio começarão a apreciar o projeto de lei que autoriza a venda da Cedae na quinta-feira, se for mantida a pauta da sessão anunciada na última segunda-feira.

Dantas informou que o plano do sindicato é permanecer na vigília no Centro do Rio até por volta das 19 horas. Na quinta-feira, os funcionários da Cedae pretendem voltar à sede da Alerj de manhã cedo, por volta das 9 horas, de acordo com o diretor do Sintsama-RJ. O Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (Muspe), que congrega diversos sindicatos e associações de servidores, marcou para o meio-dia de quinta-feira uma manifestação contra as medidas de ajuste exigidas em contrapartida do plano de recuperação. Semana passada, protesto organizado por servidores terminou em confrontos nas ruas do Centro do Rio.

Quando anunciou a greve, na terça-feira, 7, o Sintsama-RJ ressaltou que o movimento não afeta o abastecimento de água no Rio, pois cerca de 30% dos empregados seguem trabalhando. A assessoria de imprensa da Cedae também informou que não houve paralisação nos serviços. Segundo Dantas, o sindicato fará um assembleia no fim do dia de quinta, após os debates na Alerj, para decidir os rumos da greve.

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