PUBLICIDADE
Notícias

Disputa está empatada na capital mineira

06:24 | 28/10/2016
Pesquisa Ibope de intenção de votos em Belo Horizonte divulgada nesta quinta-feira, 27, mostrou que o empresário Alexandre Kalil (PHS) e o deputado João Leite (PSDB) continuam tecnicamente empatados na reta final do segundo turno.

Após uma semana marcada por uma ofensiva do adversário na propaganda eleitoral na TV e no rádio, Kalil, que tinha 41% das intenções de voto no levantamento anterior, divulgado no dia 20, agora aparece com 39%. Já Leite foi de 35% para 36%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.

A pesquisa também apontou que 6% do eleitorado está indeciso e 20% pretendem votar em branco ou nulo.

Se considerados apenas os votos válidos - quando não são considerados os eleitores que declaram voto em branco, nulo e os indecisos - Kalil aparece com 52% das intenções, ante 48% de Leite.

O instituto também perguntou aos eleitores se o voto deles poderia mudar até domingo. Os que disseram que a decisão é definitiva somam 81%, enquanto 18% admitem que ainda podem mudar de ideia.

O levantamento foi feito entre segunda e quarta-feira e ouviu 1001 eleitores. O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Segundo o Ibope, isso significa que, considerando a margem de erro, a chance de o resultado retratar a realidade é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob o protocolo MG-02594/2016.

Ataques

Nos últimos dias, os dois candidatos intensificaram os ataques nas inserções de rádio e TV e nos debates eleitorais. O tucano tem usado a maior parte de seu tempo para mostrar depoimentos de supostos ex-funcionários de Kalil, acusam o empresário de não pagar os impostos trabalhistas aos órgãos competentes. Uma delas, Adriana Madureira, chegou a ser levada para a plateia do debate promovido na terça-feira pela TV Alterosa, afiliada do SBT em Belo Horizonte.

Já o empresário, que contesta as acusações, tem usado a ligação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com Leite para atacar o adversário e ligá-lo ao que chama de "velha política". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

TAGS