Cearense envolvido com bomba em aeroporto também tentou invadir sede da PF

Os dois eventos são investigados pela CPMI como antecedentes da invasão dos prédios dos três poderes em 8 de janeiro

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, o diretor do Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado da Polícia Civil do DF, Leonardo de Castro, apontou que dois dos envolvidos na tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, em Brasília, em 12 de dezembro, também foram identificados como participantes da tentativa de explosão de um caminhão de combustível perto do Aeroporto JK, em Brasília, 12 dias depois.

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Os dois eventos são investigados pela CPMI como antecedentes da invasão dos prédios dos três poderes em 8 de janeiro. Segundo o delegado, Alan Diego dos Santos, que está preso e o jornalista cearense Welington Macedo, que continua foragido, estão envolvidos nos dois episódios.

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A CPMI também ouviu na quinta-feira, 22, os peritos Renato Carrijo e Valdir Pires Filho, da Polícia Civil do DF, que fizeram exames nas proximidades do aeroporto, no caminhão tanque e no carro encontrado na garagem de um prédio residencial em Brasília, pertencente a George Washington Sousa, que confessou ter participado da colocação do explosivo perto do aeroporto da capital e está preso. George será ouvido em seguida pela comissão.

Carrijo detalhou aos integrantes da comissão detalhes dos exames periciais. Segundo ele, foram encontradas substâncias que compõem explosivos normalmente utilizados em pedreiras e na construção civil. No carro de George Washington, os policiais acharam uma sacola com cinco explosivos. Durante a reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito, foram exibidos vídeos com detalhes técnicos, além da explicação de que a bomba só não explodiu por erros de montagem.

A relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), se referiu ao episódio do dia 24 de dezembro como um evento de conteúdo terrorista com o objetivo de destruir a democracia brasileira. Ela elogiou a celeridade da investigação feita pela Polícia Civil do DF, ressaltando, no entanto, que ainda há dúvidas sobre o financiamento e sobre a participação de outras pessoas na tentativa de explosão do caminhão de combustível.

 

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