Subprocuradora reclama de serviço de transportes da PGR: "Vou ter que pegar Uber?"

Procurador-geral cobra a realização de um concurso para novos motoristas servidores

A subprocuradora-geral da República Elizete Ramos utilizou o espaço na sessão do CSMPF (Conselho Superior do Ministério Público Federal), presidida pelo procurador-geral Augusto Aras nesta terça-feira, 6, para criticar o serviço de motoristas oferecido pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Inicialmente, Elizete ressaltou que, no geral, os serviços da PGR funcionam bem, porém afirmou que tinha uma reclamação “bem grande” em relação ao transporte oferecido. Na fala, a subprocuradora ressaltou que ficou sem motorista, que teria entrado de férias. 

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“O transporte na procuradoria não esta funcionando. A primeira vez que eu perdi meu motorista por causa de férias, foram dados três meses direto de férias para ele. Eu não sei, eu não entendo bem como a administração dá três meses de férias para um motorista e não reverte isso. Mas, tudo bem, ele fez a remoção dele, foi embora”, reclamou.

Além de falar sobre a falta de servidores, a subprocuradora contou que precisou pedir um serviço de transporte privado após solicitar o serviço e não ter motoristas.

“Eu sei que cada procurador e subprocurador não tem mais motorista, então a gente pede com antecedência e o motorista vem. Eu marquei com um motorista para me buscar às 8h30 da manhã em casa. Deu 8h30 e nada. Eu liguei para o serviço de transporte e fui informada que não tinha motorista (...) aí eu fiquei brava! Imediatamente, eu pedi um Uber. ‘Ah, mas será que subprocurador não pode andar de Uber?’, claro que pode né, a gente pode”.

A subprocuradora também ressaltou que não foi a única a passar pelo mesmo problema. “Cada vez que eu pedir um motorista, no dia seguinte vai ser uma dolorosa interrogação? Ele vai ou não? Eu que vou ter que ligar para cá? Eu vou ter que pegar um Uber? Eu já soube que não fui só eu que sofri isso aí hoje, não. Eu peço à Vossa Excelência que tome alguma providência”.

Elizete afirmou que, apesar de algumas reclamações, “felizmente” e “graças a Deus” os servidores estão satisfeitos com o salário que recebem na atual administração do órgão. A subprocuradora

Após as críticas, a conselheira Luiza Cristina informou que realizou um memorando pedindo maiores informações sobre o problema relatado e o aperfeiçoamento da questão.

O procurador-geral lamentou a situação e comentou que o assunto não é simples. “É uma questão mais de segurança do que de conforto. Não se trata de pegar Uber ou não”.

Aras também apontou que irá sugerir a realização de um concurso para motoristas servidores e relembrou que, em 2020, havia uma previsão de que a seleção para motoristas e agentes de segurança fosse realizada. Porém, o Conselho Superior negou o pedido de abertura do edital. 

“Vamos ver se nós conseguimos fazer o concurso, porque a dura realidade é que o nosso corpo de motoristas está envelhecido. Houve muitas aposentadorias nos últimos três anos, nós temos servidores motoristas já em idade avançada e sem condições de saúde”, completou.

 

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