Equipe de transição de Lula já conta com 51 nomes; veja os indicados
Presidente eleito indicou nomes para diferentes áreas temáticas. Há um cearense na lista
A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já conta com 51 nomes oficialmente anunciados. O grupo reúne desde ex-ministros dos governos petistas, economistas ligados ao PSDB, até a esposa de Lula, a socióloga Rosângela Silva, conhecida como Janja. Os integrantes foram anunciados entre terça, 8, e quinta-feira, 10, pelo coordenador da transição, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB).
A senadora e ex-candidata a presidente Simome Tebet (MDB), que apoiou Lula no segundo turno da eleição presidencial, está entre os nomes indicados. Ela foi escalada para coordenar o grupo técnico da Assistência Social, junto com a ex-ministra Tereza Campelo, o deputado estadual por Minas Gerais André Quintão (PT) e a professora e assistente social Márcia Lopes.
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Na economia, Lula nomeou o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, o ex-governador do Piauí Guilherme Mello e os economistas André Lara Resende e Persio Arida, que atuaram na criação do Plano Real e integraram a equipe econômica do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
O chamado núcleo duro do PT será representado pela presidente do partido, Gleisi Hoffmann, nomeada coordenadora da articulação política do gabinete de transição, e pelo ex-ministro Aloizio Mercadante, indicado para a coordenação do grupo técnico do gabinete. Ambos são auxiliares imediatos de Alckmin.
Nesta quinta-feira, 10, o vice-presidente anunciou 36 nomes para mais seis grupos temáticos: Direitos Humanos, Comunicações, Igualdade Racial, Mulheres, Planejamento, Orçamento e Gestão e Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas.
O cearense Rubens Linhares Mendonça Lopes, integrante do diretório estadual do PT no Ceará e candidato a vereador de Fortaleza na eleição de 2020, está entre os nomeados. Ele vai compor a grupo dos Direitos Humanos, juntamente com a deputada federal e ex-ministra da pasta, Maria do Rosário (PT-RS), além de outros sete integrantes.
A jornalista e professora universitária Anielle Franco, Irmã da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018, também foi nomeada para a equipe. Ela é uma das coordenadoras do grupo temático de mulheres, que conta ainda com outras cinco integrantes.
A futura primeira-dama, Janja, foi indicada para a coordenação da posse. A cerimônia está marcada para o dia 1º de janeiro, em Brasília (DF).
Instalado no Centro Cultural do Banco do Brasil, na capital federal, o gabinete de transição é dividido em 31 áreas temáticas. O presidente eleito pode nomear até 50 nomes para cargos remunerados, além de colaboradores voluntários.
Veja os nomes da equipe de transição
Coordenação-geral
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito do Brasil
Coordenação de articulação política
Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT e deputada federal
Coordenação técnica
Aloizio Mercadante, ex-ministro da educação
Coordenação da Posse
Rosângela Silva, socióloga e esposa do presidente eleito
Economia
André Lara Resende, banqueiro e economista
Persio Arida, economista e executivo do setor financeiro
Guilherme Mello, ex-governador do Piauí
Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda
Assistência Social
Simone Tebet, senadora e ex-candidata a presidente da República
Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
André Quintão, deputado estadual pelo PT em Minas Gerais
Comunicações
Paulo Bernardo, ex-ministro das Comunicações
Jorge Bittar, ex-deputado federal
Cezar Alvarez, ex-secretário do Ministério de Comunicações
Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos formada na Universidade de Columbia
Direitos Humanos
Maria do Rosário, deputada federal e ex-ministra de Direitos Humanos
Silvio Almeida, advogado
Luiz Alberto Melchert, doutor em economia
Janaína Barbosa de Oliveira, representante do movimento LGBTQIA+
Rubens Linhares Mendonça Lopes, do setorial do PT para pessoas com deficiência
Emídio de Souza, deputado estadual pelo PT em São Paulo
Maria Victoria Benevides, socióloga, professora doutora
Igualdade Racial
Nilma Lino Gomes, ex-ministra de Igualdade Racial
Givânia Maria Silva, quilombola e doutora em sociologia
Douglas Belchior
Thiago Tobias, do Coalizão Negra
Ieda Leal
Martvs das Chagas, secretário do Planejamento de Juiz de Fora
Preta Ferreira, movimento negro e movimento de moradia
Saúde
Humberto Costa, senador e ex-ministro da Saúde
Roberto Kalil, cardiologista
Drauzio Varella, oncologista
Planejamento, Orçamento e Gestão
Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda
Enio Verri, deputado federal (PT-PR)
Esther Dweck, economista e professora da UFRJ
Antonio Corrêa de Lacerda, presidente do Conselho Federal de Economia
Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas
Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul
Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea
Rafael Lucchesi, diretor-geral do Senai Nacional
Marcelo Ramos, deputado federal (AM)
Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária;
Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae e do Instituto Lula
Paulo Feldmann, professor da USP
André Ceciliano, presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj)
Mulheres
Anielle Franco, diretora do Instituto Marielle Franco
Roseli Faria, economista
Roberta Eugênio, mestre em direito, pesquisadora do Instituto Alziras e ex-assessora de Marielle Franco
Maria Helena Guarezi, ex-diretora de Itaipu e amiga pessoal de Janja
Eleonora Menicucci, ex-ministra da Secretaria de Política para Mulheres
Aparecida Gonçalves, ex-secretária Nacional da Violência contra a Mulher
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