Capitão Wagner rebate Ciro Gomes e lista propostas parlamentares apresentadas

Em sua resposta, Wagner desafiou Ciro Gomes a emitir uma opinião sobre uma de suas propostas de pré-campanha, em que defende uma considerável redução do "valor gasto com eventos, homenagens e cerimônias pelo Governo do Ceará"

O deputado federal e pré-candidato ao Governo do Ceará, Capitão Wagner (União Brasil),
rebateu as críticas do ex-ministro Ciro Gomes (PDT) durante a solenidade de entrega da Medalha da Abolição, nesta sexta-feira, 25, em cerimônia realizada no Palácio da Abolição.

Durante a solenidade, Ciro acusou Wagner e o presidente Jair Bolsonaro (PL) de se serem “farinha do mesmo saco” e acusou o parlamentar cearense de ter criado um “partido político clandestino dentro da Polícia Militar”. O presidenciável questionou ainda a existência de propostas efetivas do parlamentar para o Ceará e voltou a acusar o parlamentar de liderar o motim da PM, em 2020.

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Em resposta, o deputado licenciado respondeu ao trecho onde o Ciro questiona: “Qual é a obra do ‘capetão’ aqui no Ceará?". Ele destacou alguns dos seus projetos apresentados na Câmara dos Deputados durante seus três anos de mandato. Em sua resposta, Wagner avaliou ter apresentado medidas “para as áreas mais problemáticas do Ceará, saúde e segurança”.

O pré-candidato da oposição apontou ter sido relator da Medida Provisória 885/19, que agiliza o repasse de recursos decorrentes da venda de bens apreendidos relacionados ao tráfico de drogas às unidades federativas, mudando também procedimentos para essa alienação.

Aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro ainda em 2019, a proposta prevê que bens apreendidos e não leiloados terão destinação administrada pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A Pasta poderá encaminhá-los por meio de licitação, doação para órgãos públicos, venda direta, incorporação ao patrimônio da União, destruição ou inutilização.

De acordo com o texto, o repasse aos entes federados não dependerá mais de convênio e poderá ser de forma direta, com transferência voluntária. Para isso é preciso que as polícias tenham estrutura para gerir os ativos e não deixem de enviar os dados estatísticos de repressão ao tráfico para o sistema de informações do Executivo federal. 

Segundo Wagner, a medida foi “responsável pelo Brasil bater o recorde na apreensão e leilão de bens de criminosos e traficantes em 2021, com mais de meio bilhão de reais que foram revertidos para políticas públicas federais”. “Viabilizei uma aeronave para patrulhamento do crime organizado no Ceará, além de 20 viaturas para Guardas Municipais de diversas cidades cearenses e duas viaturas blindadas para atuação da Polícia Rodoviária Federal em nosso Estado”, completou.

O parlamentar também destacou ter destinado “mais de R$ 100 milhões em emendas para a Saúde do Ceará durante a pandemia”. Também destaco que a destinação de recursos para as cidades de Orós, Mombaça, Morada Nova, Senador Pompeu e Ocara, possibilitaram a realização de cirurgias de catarata que já devolveram a visão para 3 mil cearenses”, disse.

Por fim, o presidente do União Brasil no Ceará desafiou Ciro Gomes a emitir uma opinião sobre uma de suas propostas de pré-campanha, em que defende uma considerável redução do "valor gasto com eventos, homenagens e cerimônias pelo Governo do Ceará”.

“Em 2021 foi de mais de R$ 20 milhões. Utilizando esse importante recurso, que hoje serve para auto-celebrações familiares, em projetos sociais, tal como a transformação do Palácio do Governador em local de atendimento e capacitação de jovens carentes oriundos de facções criminosas. O que ele acha da minha proposta?”, rebateu o parlamentar. 

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