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Ciro comemora decisão do TRF-5 que anulou mandados contra ele

Com isso, são invalidadas quaisquer provas ou elementos indiciários que tenham resultado dos expedientes levados a cabo pela Polícia Federal em mandados tendo Ciro Gomes como alvo
21:50 | Fev. 22, 2022
Autor Henrique Araújo
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Henrique Araújo Repórter Política
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Tipo Notícia

Alvo de mandados de busca e apreensão em dezembro do ano passado, o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT) comemorou decisão do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) que anulou as medidas judiciais contra ele, executadas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Colosseum.

Com isso, são invalidadas quaisquer provas ou elementos indiciários que tenham resultado dos expedientes levados a cabo pela polícia.

“Hoje o TRF-5 me concedeu um habeas corpus que tornou nulo aquilo que era uma arbitrariedade, aquela violência que eu sofri na minha casa, junto com a minha mulher e com minha família”, declarou o pedetista durante live pelas redes sociais nesta terça-feira, 22/2.

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Segundo ele, “os fatos alegados que teriam acontecido em 2009 e que em nada me envolvem seriam então investigados em uma busca e apreensão feita em 2021, e o tribunal entendeu, por unanimidade, que eu fui vítima de uma arbitrariedade”.

No fim de 2021, a PF realizou diligências como parte de investigações de suspeita de fraudes em contratos e pagamentos de propinas nas obras do estádio Castelão, entre 2010 e 2013, período no qual o governador era Cid Gomes (PDT), hoje senador da República e também objeto das ações da polícia – e irmão de Ciro.

No inquérito, a PF aponta possível desvio de até R$ 11 milhões em propinas em dinheiro, disfarçadas de doações eleitorais e com notas fiscais fraudulentas, feitas por empresas fantasmas.

A defesa do pré-candidato argumenta, porém, que a decisão do magistrado que autorizou o cumprimento dos mandados “foi equivocada por não haver requisitos mínimos para efetivar essa busca e apreensão”.

Defende ainda que “Ciro não tem nada com os fatos do inquérito” e que há “ausência de contemporaneidade dos fatos investigados”.

“Fez-se justiça, podem acreditar”, festejou Ciro hoje, acrescentando: “Eu continuarei à disposição de todos que queiram qualquer tipo de esclarecimento, considero isso obrigação do homem público, não tenho sigilo bancário, não tenho sigilo fiscal, no meu governo todos os meus auxiliares abrirão mão de sigilo bancário e fiscal”.

“Quando a gente aceita a vida pública”, continuou o pedetista, “tem que abrir mão de certas franquias individuais que são legítimas na vida privada”.

Em seguida, o ex-ministro agradeceu a quem o apoiou nos dias que se seguiram à ação policial, citando inclusive adversários políticos, como o ex-presidente Lula.

“Muito obrigado ao povo brasileiro que me acompanhou, aos juristas que se solidarizaram comigo e até os meus adversários, o Lula, por exemplo, que foi muito generoso em afirmar que sabia que eu era um homem honrado”, afirmou.

Por unanimidade, a decisão do TRF-5 se deu na quarta turma do tribunal, que analisava pedido de concessão de HC impetrado por advogado do pré-candidato ao Planalto. O habeas corpus, contudo, é válido apenas para Ciro, não se estendendo para Cid.

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