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Agentes da segurança pública de Minas Gerais aprovam greve por reajuste

A categoria cobra o cumprimento de um acordo de 2019 que previa reajuste escalonado, com total de 41% até 2021. O último seria em setembro do ano passado, mas somente 13% deste total foi efetivado

As forças de segurança pública de Minas Gerais aprovaram, na tarde desta segunda-feira, 21, greve até que o governo estadual se posicione sobre o reajuste salarial cobrado pelos policiais. A categoria cobra o cumprimento de um acordo de 2019 que previa reajuste escalonado, com total de 41% até 2021. O último seria em setembro do ano passado, mas somente 13% deste total foi efetivado.

A votação ocorreu na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, onde o ato se concentrou desde o início desta tarde.

Os policiais pressionam para que o governo envie à Assembleia Legislativa de Minas um projeto de lei para concretizar o aumento nos vencimentos. A ideia é manter a paralisação até que o texto seja encaminhado.

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No Legislativo estadual, o deputado Sargento Rodrigues (PTB) é quem advoga pela categoria. Segundo ele, agentes que aderiram ao movimento já deixaram grupos oficiais de suas corporações no WhatsaApp.

De acordo com Rodrigues, a saída dos grupos vai impactar diretamente na produtividade das forças de segurança.

"O que vai fazer a polícia retomar as suas atividades é o projeto de lei fazendo a recomposição das perdas inflacionárias", disse ao jornal Estado de Minas.

Desde a manhã desta segunda, milhares de manifestantes se reuniram em BH. Inicialmente, eles estiveram na Praça da Estação, Região Central da capital mineira.

O militares foram às ruas nesta segunda com aval do comandante-geral da corporação em Minas, Rodrigo Sousa Rodrigues, que liberou a participação de membros da ativa em mobilizações em BH e em diversas cidades no interior do Estado.

Mesmo paralisados, os policiais precisarão manter contingente mínimo na ativa. A Constituição Federal veda aos militares a sindicalização e a greve.

 

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