PT acionará MPF e TCU contra Mario Frias após viagem de R$ 39 mil a Nova York

Parlamentares petistas sustentam que as discussões em torno do projeto cultural mencionado pelo secretário poderia, ter sido feitas de forma virtual

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes (PT-MG), afirmou, nesta sexta-feira, 11, à coluna do jornalista Igor Gadelha, do Metrópoles, que pretende protocolar uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o secretário especial de Cultura do governo de Jair Bolsonaro, Mario Frias.

A motivo é viagem feita pelo secretário a Nova York, entre os dias 15 e 18 de dezembro do ano passado que custou R$ 39 mil aos cofres públicos, segundo informações do Portal da Transparência. Frias foi acompanhado do Secretário Especial Adjunto da Cultura, Hélio Ferraz. O motivo da viagem foi para discutir de um projeto de audiovisual com o empresário Bruno Garcia e com o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie. 

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Os parlamentares pedem à PGR do Distrito Federal a adoção de medidas administrativas para apurar a situação e "promover as responsabilizações devidas". Já ao Tribunal de Contas da União (TCU), os deputados petistas pedem a instauração de apuração interna por parte presidente do órgão, ministra Ana Arraes, para analisar "a legalidade, necessidade e moralidade da viagem e dos gastos realizados e, ainda, eventuais responsabilidades, aplicando, ao final, se for o caso, as punições devidas."

O grupo sustenta que as discussões em torno do projeto cultural poderiam ter sido feitas de forma virtual. "Há, portanto, necessidade de se sindicar não apenas os elevados recursos que foram gastos, como também a própria necessidade da viagem e o interesse público eventualmente existente." 

O bolsonarista usou as redes sociais para negar ter gastado o total indicado no Portal da Transparência. Ele defendeu que a finalidade da viagem não “foi como colocaram as matérias” e ameaçou levar à Justiça os jornalistas que divulgarem os dados públicos do governo federal.

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