Bolsonaro vence votação popular de personalidade do ano da "Time"

Enquete, no entanto, não se refere ao tradicional prêmio entregue pela revista desde 1927. O anúncio da Personalidade do Ano de 2021 com a escolha dos editores está marcada para o próximo dia 13

O presidente Jair Bolsonaro (PL) venceu uma enquete promovida pela revista americana Time como a personalidade do ano de 2021. O brasileiro ficou com 24% do total dos nove milhões de votos destinados por usuários. 

O ex-presidente americano Donald Trump ficou em segundo lugar, com 9% dos votos. O resultado da votação dos dois primeiros colocados contrasta com os ranqueados nas posições seguintes e com o resultado da eleição popular de 2020. Apenas uma pessoa brasileira está na lista da Time: a empresária Luiza Helena Trajano, dona da Magalu.

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Os resultados da votação popular foram divulgados na tarde desta terça-feira, 7, pela revista e precedem o principal anúncio das pessoas mais influentes, escolha dos editores, a ser divulgado no dia 13 de dezembro.

A publicação tem uma edição especial que destaca um perfil desde 1927. Os últimos escolhidos foram Joe Biden e Kamala Harris, a vice-presidente dos EUA.

A revista afirmou que a enquete serve para prover “informações relevantes sobre a opinião pública, dando aos leitores uma chance de influenciar na escolha”. O brasileiro já participou de outras edições da premiação em 2018 e 2019, mas não venceu. Em 2020, ele integrou a lista de 100 personalidades mais influentes do ano, criada também pela revista Time.

Desde que a enquete foi aberta em novembro, Bolsonaro disparou em votações após mutirão realizado por apoiadores, que se organizam em grupos no aplicativo de mensagens Telegram.

Votação popular

Depois de Bolsonaro e Trump, aparecem como os mais votados na eleição popular da Time de 2021 os profissionais da linha de frente na luta contra o coronavírus (6,3%), o militante anticorrupção russo Alexei Navalny (6%) e os cientistas que desenvolveram a vacina contra a Covid-19 (5,3%).

Em 2020, venceram os profissionais essenciais na luta contra a pandemia e ocupando o segundo lugar o médico Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas americano - que combateu a desinformação contra o coronavírus e se tornou um dos principais alvos de ataques de redes trumpistas. Os bombeiros ficaram com a terceira posição, ativistas do movimento Black Lives Matter ficaram no quarto lugar, sucedendo o atual presidente americano Joe Biden.

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