Moro diz que considerou greve de PMs ilegal em 2020 e que defendeu diálogo em vez de confronto

Ex-juiz negou mudança de posição

O ex-juiz e pré-candidato a presidente da República, Sergio Moro, disse em nota, divulgada pela assessoria de imprensa, que, ao visitar o Ceará durante o motim de policiais militares em fevereiro de 2020, considerou o movimento ilegal. Porém, ele pontua que, no lugar do confronto, preferiu o diálogo, sem condenar previamente os policiais.

A nota é uma resposta à publicação feita pelo jornalista Carlos Mazza, colunista do O POVO, que apontou que Moro enfim condenou de forma firme o movimento de 2020, em entrevista nesta segunda-feira, 6, ao programa O POVO no Rádio, na rádio O POVO CBN, depois da contemporização feita à época. A assessoria de Moro nega qualquer mudança de posição.

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Na coluna, Carlos Mazza apontou: "Durante o motim, Moro veio ao Ceará e foi muito criticado por não fazer uma condenação firme ao movimento. Na época, o então ministro chegou até a dizer que o movimento era ilegal, mas amenizou críticas destacando que amotinados 'não poderiam ser criminalizados' e que agentes deveriam ser 'valorizados'. Agora, justifica a postura dizendo que tentava 'reconstruir pontes' entre o governo e amotinados."

Na entrevista, feita pelos jornalistas Jocélio Leal e Rachel Gomes, da rádio O POVO CBN; Henrique Araújo, do O POVO, e Farias Júnior, da CBN Cariri, Moro justificou a postura à época: "Tinha uma crise de segurança, os policiais militares estavam lá em paralisação. A gente valoriza muito os policiais, mas qualquer greve ela é fora da lei, porque deixa as pessoas desprotegidas. Mas tinha um clima aqui dentro do estado, o governador fez críticas muito severas aos policiais, e ele rompeu toda as pontes que tinha entre o governo do estado e os policiais", afirmou Moro.

Leia a nota de Moro na íntegra:

Ao contrário do que foi reportado pelo colunista Carlos Mazza, do jornal O Povo, o ex-ministro da Justiça Sergio Moro visitou Fortaleza durante a greve dos policiais e considerou o movimento ilegal, o que foi amplamente divulgado pelos veículos de imprensa, à época. No entanto, em vez do confronto, Sergio Moro defendeu o diálogo para pacificar os ânimos, sem a condenação prévia dos policiais, o que só dificultaria as negociações.

E foi graças ao esforço do então Ministro Sergio Moro, que encaminhou a Força Nacional de Segurança Pública ao Estado do Ceará e optou pelo caminho do diálogo, que a greve chegou ao fim.

Assessoria de Imprensa - Sergio Moro

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