PoderData: aprovação do governo Bolsonaro vai a 33% e reprovação recua para 58%
Apesar do resultado simbolizar uma melhora pontual para a gestão presidencial após quatro meses sem recuperação, o cenário ainda vem se mostrando desfavovável ao PlanaltoUma nova pesquisa publicada nesta quinta-feira, 14, revela uma leve melhora na avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nos últimos 15 dias, após sucessivos aumentos em desaprovação. Segundo levantamento do Poder Data, a taxa de reprovação à gestão do chefe do Planalto está em 58%, uma queda de 5 pontos em comparação à pesquisa anterior.
Já aprovação ao governo Bolsonaro registra 33%. Oscilou para cima dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais. A pesquisa foi realizada por meio de ligações para telefones celulares e fixos. Entre os dias 11 a 13 de setembro de 2021, foram realizada 2.500 entrevistas em 469 municípios nas 27 unidades da Federação.
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AssineApesar do resultado simbolizar uma melhora pontual para a gestão presidencial, o cenário ainda vem se mostrando desfavorável ao Planalto. Segundo o levantamento, a taxa de reprovação está 25 pontos percentuais acima da de aprovação. A diferença já foi pior, com a diferença de 36 pontos no início de setembro.
Avaliação pessoal do presidente
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre a avaliação do trabalho pessoal do presidente da República. Atualmente, 53% classificam o presidente como “ruim” ou “péssimo”, uma queda de 5 pontos em comparação com as duas semanas anteriores.
Entre os que consideram a atuação de Bolsonaro “bom” ou “ótimo”, o percentual foi de 25% a 29%. Variou para cima no limite da margem de erro. Os que acham “regular” totalizam 18%. A porcentagem vem desde agosto.
Hoje, o grupo que considera o trabalho de Bolsonaro como “ruim/péssimo” está 24 pontos percentuais acima do “ótimo/bom”. Há duas semanas, a diferença era de 33 pontos percentuais.
Desde junho, o presidente não tinha registrado uma recuperação considerável. O momento acontece ao mesmo tempo em que Bolsonaro se distancia das tensões promovidas entre o Legislativo e o Judiciário, principalmente após os atos pró-governo realizados no dia 7 de setembro, onde o mandatário promoveu ataques a membros do Supremo Tribunal Federal.