CPI da Covid diverge sobre indiciamento de Bolsonaro por genocídio indígena

O relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL), defende o indiciamento enquanto os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Eduardo Braga (MDB-AM) divergem da possibilidade

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid está dividida sobre a possibilidade de indiciar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) por genocídio indígena. O relator da comissão, senador Renan Calheiros (MDB-AL) defende o indiciamento, enquanto os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Eduardo Braga (MDB-AM) não estão convencidos da possibilidade.

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Ambos os senadores fazem parte do grupo majoritário da CPI, que não é alinhado ao Executivo Nacional. Renan tem defendido que informações obtidas pela CPI e pareceres jurídicos são “unânimes”. Os dados mostram, dentre outras coisas, que a letalidade da doença entre indígenas foi maior do que entre povos não-tradicionais: 6,8% contra 5%. As informações são do jornal Folha de S.Paulo e foram divulgadas nesta quarta-feira, 13.

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O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta semana que espera que a leitura do relatório final ocorra no próximo dia 19, sendo votado já nos dias seguintes e, caso aprovado, com apresentação à Procuradoria Geral da República (PGR), prevista para o dia 26 de outubro.

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