Camilo rebate ameaças contra a democracia: "Não prosperarão"
Apesar de o governador não ter citado nomes, a mensagem faz referência a recente escalada de tensões puxada por Jair Bolsonaro contra Congresso e STFO governador Camilo Santana (PT) publicou nota neste sábado, 10, rechaçando “ameaças contra as instituições e a democracia” que estariam ocorrendo no País. Sem citar o alvo da mensagem, o petista destacou que ações do tipo “servirão unicamente para unir mais o povo e fortalecer ainda mais a luta para resgatar o nosso Brasil”.
“Sobre todas essas ameaças contra as instituições e a democracia que temos visto, afirmo que não prosperarão (...) A intolerância e o ódio serão sufocados pelo respeito e pelo amor”, publicou Camilo em sua página oficial no Twitter.
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AssineApesar de o governador não ter citado nomes, a mensagem faz referência a recente escalada de tensões puxada por Jair Bolsonaro (sem partido) contra o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Nos últimos dias, o presidente fez diversos ataques contra integrantes do Legislativo e do Judiciário com posições contrárias às do governo.
Nos últimos dias, o presidente tem subido o tom principalmente contra integrantes da CPI da Covid e contra o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso. Em falas recentes, Bolsonaro tem afirmado – sem apresentar quaisquer provas ou indícios – reiteradamente que o sistema eleitoral brasileiros é vulnerável a fraudes.
As declarações ocorrem em meio a movimento do presidente para tentar emplacar um sistema de validação por voto impresso no País. A medida é criticada pelo presidente do TSE, que diz que a auditoria impressa não só facilitaria fraudes como violaria o sigilo do voto. Em resposta, Bolsonaro tem feito diversos ataques contra o ministro Barroso.
A tensão atingiu nível maior na última quinta-feira, 7, quando o Ministério da Defesa e os comandantes das Forças Armadas lançaram nota conjunta atacando o presidente da CPI da Covid no Senado, Omar Aziz (PSD-AM). O documento foi emitido após Aziz criticar militares envolvidos em supostas fraudes em compras de vacinas investigados pela comissão.