Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz faz balanço da investigação

Senador pelo Amazonas, um dos estados mais atingidos pela pandemia, Omar Aziz fala ao O POVO com exclusividade sobre o futuro da CPI da Covid, que completa um mês desde o primeiro depoimento

Em entrevista exclusiva ao O POVO, o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), fez um balanço do primeiro mês de funcionamento da investigação. Para ele, a comissão trouxe novos elementos sobre a atuação do Governo Federal na pandemia.

Na entrevista, feita por videoconferência na manhã deste domingo, 30, Aziz aborda os principais pontos dos trabalhos da CPI e revela bastidores sobre um dos momentos mais tensos no grupo, quando parlamentares da cúpula do colegiado pressionaram pela prisão de Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da Presidência.

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O senador também traz detalhes sobre a possibilidade de prorrogar a investigação e se manifesta sobre a judicialização da convocação de governadores como depoentes, aprovada na última semana – nove gestores foram chamados para oitivas.

Aziz rebate ainda as críticas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que acusa os titulares da CPI de atuarem politicamente para desgastá-lo.

A entrevista será publicada na versão impressa do O POVO desta segunda-feira, 31. A íntegra do conteúdo, em vídeo e texto, estará disponível no O POVO+.

A CPI da Covid foi criada com o objetivo de apurar responsabilidades por eventuais omissões e erros no enfrentamento da doença, que já fez mais de 460 mil vítimas no país.

Desde a sua instalação, já foram ouvidos três ex-ministros da Saúde (Nelson Teich, Eduardo Pazuello e Henrique Mandetta), o atual ocupante do cargo, Marcelo Queiroga, a secretária ligada ao Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, representantes da Pfizer e do Instituto Butantan, além do ex-ministro Ernesto Araújo.

Inicialmente, a previsão de duração da CPI é de 90 dias, com possibilidade de prorrogação por igual período. A comissão tem 11 membros titulares, dos quais dois são do Ceará: Tasso Jereissati (PSDB) e Eduardo Girão (Podemos).

 

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