Governo Bolsonaro volta a atingir 59% de reprovação, recorde desde junho de 2020

A CPI da Covid-19 é uma das principais razões para o desgaste do presidente, conforme indicou o Poder Data, instituto que realizou a pesquisa de opinião

O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atingiu novamente reprovação recorde de popularidade desde junho de 2020, com 59%. A gestão federal, no entanto, segue sendo bem avaliada por 35% dos brasileiros, porcentagem igual ao registrado há duas semanas, considerando a margem de erro. Os dados são do Poder Data, instituto de pesquisa do portal Poder 360, e foram coletados entre os dias 24 e 26 de maio.

Esta foi a primeira pesquisa do portal realizada com o funcionamento pleno da CPI da Covid-19 e indicou desgaste do presidente, ainda que o núcleo de apoio ao presidente não tenha sido afetado. O número de eleitores “indiferentes” também diminuiu. Há 15 dias, 10% das 2,5 mil pessoas consultadas diziam isso, e desta vez o número caiu para 6%.

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Em relação ao trabalho pessoal de Bolsonaro, os números de reprovação também registraram crescimento. No total, 55% consideraram o trabalho “ruim ou péssimo”, enquanto há duas semanas eram 51%. A avaliação como “ótimo ou bom” se manteve estável em relação há 15 dias, com 28% dos consultados. Além disso, 13% considera o trabalho do presidente regular; há duas semanas eram 19%. Disseram não saber responder 4% dos entrevistados e há duas semanas eram 2%.

Com entrevistas em 462 municípios das 27 unidade da Federação, a margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Para chegar às 2,5 mil entrevistas, o Poder Data faz entrevistas de forma proporcional ao existente nos grupos por sexo, idade, renda, escolaridade e localização geográfica na sociedade. “Muitas vezes, mais de 100 mil ligações até que sejam encontrados os entrevistados que representem de forma fiel o conjunto da população”, disse o instituto em notícia publicada no site.

Jovens do Nordeste são os que mais rejeitam a administração bolsonarista

Entre os estratos sociais que mais rejeitam o governo Bolsonaro estão aqueles entre 16 e 24 anos (75% avaliam negativamente), os moradores da região Nordeste (66%) e quem recebe entre 5 a 10 salários mínimos (70%). Os que mais aprovam, por outro lado, são os homens (40%), os que têm de 45 a 59 anos (43% e os moradores da região Norte (74%).

Em relação ao trabalho pessoal de Bolsonaro, entre aqueles que ganham mais de 10 salários mínimos, 63% rejeitam o presidente. O número cai para 51% entre os desempregados e 50% entre 5 a 10 salários mínimos. Em relação ao nível de escolaridade, os números são similares tanto para rejeição como para aceitação. As porcentagens variam entre 59% (superior) e 53% (fundamental) para “ruim ou péssimo” e 26% (superior) e 30% (fundamental) para “bom ou ótimo”.

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