CPI: Pazuello diz que se considerou "plenamente apto" para o cargo de ministro da Saúde

Na chefia da base logística do Exército, o ex-ministro disse que comandava um hospital nível 3 da Organização das Nações Unidas. Nos batalhões logísticos que comandou também teriam ações de saúde

O ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Eduardo Pazuello, afirmou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid nesta quarta-feira, 19, que se considerou "plenamente apto" para o cargo quando atuou na Pasta. Sobre gestão e liderança de militares, ele disse que seria  o mesmo que perguntar “se a chuva molha”, porque os generais são líderes. "Se nós não tivermos (liderança), tem que começar do zero a nossa instituição", disse. 

Pazuello disse ainda que outros ministros da Saúde não eram da área e que é preciso ter assessoria técnica e habilidade de ouvir, além de agir rápido. O relator da comissão, o senador Renan Calheiros (MDB), indagou quais eram os problemas logísticos e como foram resolvidos. O ex-ministro diz que chegou com 15 oficiais para trabalhar na secretaria executiva. Entre os problemas, ele citou que a pandemia exige entrega de equipamentos e EPIs, construção de estruturas pra testagem e recursos, além da criação de critérios.

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O general disse ainda que foi à CPI como um "homem comum" e fez um resumo de sua carreira no Exército. “Quem está aqui sentado hoje é um homem comum, um filho que perdeu a sua mãe muito cedo e seu pai há pouco tempo. Um cidadão brasileiro, mas que por opção jurou defender o seu país independentemente dos riscos inerentes às missões recebidas”, afirmou Pazuello.

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