Em 2015, Onyx Lorenzoni disse que 'só bandido' usa direito de ficar calado em CPI

Declaração vai de encontro à estratégia usada na última quinta-feira, 13, para tentar livrar o ex-ministro Eduardo Pazuello da obrigatoriedade de responder a todas as perguntas na CPI da Covid

Declaração de 2015 do atual ministro-chefe da Secretaria-Geral, Onyx Lorenzoni, voltou a ser compartilhada nesta sexta-feira, 14, depois que Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou pedido de habeas corpus em favor do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para que ele possa ficar em silêncio durante o depoimento à CPI da Covid, no Senado, na semana que vem.

Na postagem, de 11 de maio de 2015, Onyx comentou a oitiva de Nestor Cerveró na Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras. Onyx ainda exercia cargo de deputado federal na ocasião e fazia parte da oposição ao governo da então presidente Dilma Rousseff (PT).

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“Cervero ouviu de mim que em CPI quem se vale do direito ‘ficar calado’ tem coisa a esconder, só bandido usa disso”, escreveu Lorenzoni.

A opinião compartilhada por Onyx vai de encontro à estratégia usada na última quinta-feira, 13, pela AGU, para tentar livrar o ex-ministro Eduardo Pazuello da obrigatoriedade de responder a todas as perguntas na CPI da Covid. Medida que teve aval do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

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