Rodrigo Maia critica ofensiva de Bolsonaro para derrubar restrições decretadas por governadores
O deputado disse que atitude do presidente joga governadores e prefeitos na "cova dos leões" e que Bolsonaro quer as instituições contra ele para "reforçar falsa narrativa de eterno perseguido"O deputado federal e ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou o presidente Jair Bolsonaro por ir ao Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar decretos da Bahia, do Distrito Federal e do Rio Grande do Sul que restringem a circulação de pessoas. “Bolsonaro dobra a aposta da irresponsabilidade e irracionalidade, jogando governadores e prefeitos na cova dos leões”, escreveu em seu perfil no Twitter.
“Ao acionar o STF para acabar com as medidas de restrição, e enviando um PL ao Congresso para determinar o que é atividade essencial ou não. O presidente quer as instituições contra ele para reforçar sua falsa narrativa de eterno perseguido”, completou.
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ao acionar o STF para acabar com as medidas de restrição, e enviando um PL ao Congresso para determinar o que é atividade essencial ou não. O presidente quer as instituições contra ele pra reforçar sua falsa narrativa de eterno perseguido.
ao acionar o STF para acabar com as medidas de restrição, e enviando um PL ao Congresso para determinar o que é atividade essencial ou não. O presidente quer as instituições contra ele pra reforçar sua falsa narrativa de eterno perseguido.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) March 19, 2021 ">
Maia também questionou intenção do presidente de determinar o que é atividade essencial ou não por meio de envio de Projeto de Lei ao Congresso. “Nenhum país aguenta tanto tempo de tanta irresponsabilidade nas mãos de um inconsequente”, finalizou Maia. Apesar do desabafo, Maia não deu prosseguimento a mais de 50 pedidos de impeachment de Bolsonaro enquanto presidia a Câmara dos Deputados.
A abertura da ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra os decretos foi anunciada na última quinta-feira, 18, pelo presidente em sua transmissão ao vivo semanal nas redes sociais. Na ocasião, ele não havia especificado de quais estados eram as normas questionadas. Os governadores decretaram restrições sob a justificativa de conter o aumento das contaminações e mortes por covid-19 em seus respectivos estados.