Placar do STF: veja como está votação sobre parcialidade de Sergio Moro
Ministros da Segunda Turma do Supremo retomaram julgamento nesta terça-feira, 9, mas Nunes Marques pediu vistas e adiou novamente a decisão sobre o temaResumo da votação do STF sobre suspeição de Sergio Moro
Ministro Edson Fachin anulou na segunda-feira, 8, condenações de Lula pela Lava Jato;
Gilmar Mendes colocou na pauta de discussões desta terça-feira, 9, o julgamento sobre a suspeição de Sergio Moro, interrompida em 2018;
Apesar da oposição de Fachin, Segunda turma do STF retomou o debate;
Após votos de Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski pela suspeição, Nunes Marques pediu vistas e o julgamento foi suspenso.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nessa terça-feira, 9, o julgamento sobre a parcialidade de Sergio Moro nos processos contra o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva. A discussão ocorre após Edson Fachin, ministro da Corte, ter anulado as condenações de Lula no âmbito da Operação Lava Jato. O placar atualmente está em dois votos por considerar Sergio Moro como parcial, e dois contra.
O próprio Fachin, no entanto, foi contra a retomada do julgamento. Segundo ele, pela anulação das condenações, não seria necessário julgar se Moro foi parcial na condução dos processos. Apesar da posição contrária de Fachin, e de seu pedido de adiamento, os outros ministros da Segunda Turma votaram por manter a decisão para hoje.
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AssineAo longo do dia, os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes - que havia pedido vistas do processo em 2018 - votaram a favor de considerar Sergio Moro como parcial no caso. Fachin e Cármen Lúcia já haviam se posicionado - a favor de Moro - em 2018, mas a segunda informou que apresentará seus votos novamente.
Em seu voto, Gilmar Mendes fez duras críticas à atuação da Lava Jato e de Sergio Moro. Ele chamou o episódio de "maior escândalo da história da Justiça do Brasil", pontuando a condução coercitiva do ex-presidente como "hediondo espetáculo policialesco", e que "não se combate crime cometendo crime".
Em seu turno de votar, o ministro Nunes Marques pediu vistas do processo, interrompendo novamente o julgamento.
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