Lula endurece críticas a Bolsonaro: "Esse país não tem governo"

O ex-presidente também criticou a atuação do governo e de ministros durante a pandemia de coronavírus

Em discurso à imprensa e ao Brasil nesta quarta-feira, 10, em São Bernardo do Campo (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) endureceu o tom contra a gestão do presidente, Jair Bolsonaro (sem partido). Lula acusou o atual governo de tornar o País em um lugar “desordenado” e “desagregado”. O ex-presidente também criticou a atuação na pandemia e em diversas searas, como economia e saúde.

“Esse país não cuida do emprego, do salário, não cuida da saúde, do meio-ambiente, da educação, do jovem, da meninada na periferia. Ou seja, do que eles cuidam?”, indagou.

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Lula também questionou os presentes sobre a quantos anos não ouvem as palavras “investimento, desenvolvimento, geração de emprego e distribuição de renda?” “Faz muito tempo”, respondeu.

O petista reforçou também criticas aos ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Paulo Guedes (Economia). "Esse país não tem ministro da Saúde, esse país não tem ministro da Economia", afirmou.

Sobre Bolsonaro declarou: “Esse país tem um fanfarrão”. Um fanfarrão que por não saber de nada fala: ‘é tudo por conta do Guedes’. Enquanto isso, vocês sabem que o país empobreceu. O PIB caiu, a massa salarial caiu, e o presidente não se preocupa. O presidente está preocupado em vender mais armas”, concluiu.

Este foi o primeiro pronunciamento público do petista após a anulação de suas condenações no âmbito da Lava Jato. Ele afirmou ser vítima da "maior mentira jurídica contada em 500 anos de história" do Brasil.

A coletiva de Lula ocorreria na última terça-feira, 9, mas foi adiada por conta do julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro, responsável pelas condenações de Lula, em primeira instância, na operação Lava Jato. As condenações contra o petista foram anuladas esta semana pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, Lula tornou-se elegível novamente.

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