Mãe de Jair Bolsonaro recebe a segunda dose da vacina CoronaVac

Por volta das 10h30min, Olinda Bolsonaro recebeu a segunda dose da CoronaVac. O presidente Jair Bolsonaro chegou a negar que sua mãe tivesse tomada a vacina produzida pelo Instituto Butantan, em parceria com o laboratório chinês Sinovac

A mãe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Olinda Bonturi Bolsonaro, de 93 anos, recebeu a segunda dose da vacina CoronaVac, contra a Covid-19, nesta segunda-feira, 8. Por volta das 10 horas, ela foi vacinada em sua casa em Eldorado, no interior de São Paulo, segundo a Prefeitura da cidade.

As informações são do G1 e do R7. No dia 12 de fevereiro, Olinda recebeu a primeira dose, segundo o cartão de vacinação dela, agora, após 24 dias, ela teve o reforço da vacina. A CoronaVac, aplicada na idosa, é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. De acordo com Programa Estadual de Imunizações, a recomendação do intervalo entre a 1ª e a 2ª dose seja de 28 dias. Já da vacina Oxford/AstraZeneca o intervalo é de 90 dias.

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Além de Olinda, a cuidadora dela, Maria José Fermino, 61, também foi vacinada no dia. Ela foi levada à Unidade Básica de Saúde (UBS) do Município, onde foi aplicada a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca, com previsão de segunda dose para junho.

Polêmica na primeira dose

 

O fabricante da vacina foi motivo de polêmica, após a primeira aplicação da dose em Olinda. Em uma transmissão ao vivo nas redes sociais no dia 18 de fevereiro, Jair Bolsonaro apresentou o cartão de imunização da mãe afirmando que ela teria sido imunizada pela vacina de Oxford, fornecida pela Fiocruz.

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Segundo o presidente, apesar de constar que a mãe recebeu a dose de CoronaVac, a informação seria falsa. A justificativa é que, duas horas depois de aplicar a vacina em sua mãe, o enfermeiro teria voltado à residência dela, rasgado o comprovante que constava que a vacina seria a de Oxford e entregado outro, que indicava o Instituto Butantan como fabricante.

Bolsonaro criticou notícias de que sua mãe teria recebido a vacina Coronavac. "Vamos desmascarar isso aqui agora", disse. Durante live, Bolsonaro chegou a exibir um papel com a reprodução do cartão de vacina que disse ser da sua mãe. Segundo o presidente, a vacinação de sua mãe teria sido usada pela imprensa para fazer "politicagem".

A informação não consta, entretanto, no cartão de vacinação de Olinda, uma vez que o número do comprovante da dose aplicada corresponde a um lote do imunizante do Instituto Butantan. Segundo o Portal R7, no cartão também constaria que a data da segunda dose, marcada para três semanas após a primeira, o que bate com a recomendação da Coronavac.

A Prefeitura de Eldorado, em uma resposta escrita por seu departamento jurídico no dia 2 de março ao portal, afirmou que não houve qualquer erro no registro da informação no sistema do Ministério. Além disso, ressaltou que não existe chance de, por um atraso ou qualquer falha técnica, aparecer futuramente uma aplicação da Oxford naquele dia. Segundo o Localiza SUS, 95% de todos os imunizantes contra a covid-19 utilizados em Eldorado até o momento são da CoronaVac.

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