"Manter Bolsonaro presidente é condenar povo à morte", diz Ciro Gomes

O ex-ministro afirmou que o presidente tem negado medidas científicas no combate à pandemia e isso seria um comportamento "criminoso"

O ex-governador e ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) usou suas redes sociais na noite de sexta-feira, 26, para criticar a gestão do presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia. Segundo ele, o presidente tem contrariando medidas sanitárias para conter o avanço da pandemia e promovido aglomerações. O ex-presidenciável também defendeu o impeachment de Bolsonaro. As críticas foram feitas no dia em que o presidente visitou o Ceará.

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"Mais uma vez me dirijo ao que resta de decência do Congresso Nacional: manter Bolsonaro como presidente é manter nosso povo acuado, sem emprego, sem renda, sem comida e condenado à morte!", escreveu Ciro nas redes sociais.

O ex-ministro afirmou que o presidente tem negado medidas científicas no combate à pandemia e isso seria um comportamento "criminoso". "Bolsonaro continua espalhando fake news e gerando desconfiança em nosso povo. Vai na contramão da ciência e ignora todos os bons exemplos do mundo no combate ao coronavírus. Este irresponsável aposta na desinformação e condena ainda mais brasileiros à morte!", comentou.

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Ciro ressaltou que prefeitos e governadores tem atuado de força incisiva com medias mais rígidas e estariam "tentando proteger a população". Ele citou lockdown e toque de recolher, que está sendo aplicado no Ceará, pelo aumento de casos e mortes de Covid-19. "O Brasil está muito próximo de viver uma tragédia assustadora! Governadores e prefeitos estão tentando proteger a população com medidas restritivas, como toque de recolher e lockdown. E Bolsonaro, CRIMINOSAMENTE, promove aglomerações em municípios com graves índices de Covid-19", escreveu o ex-ministro.

O político também concordou com projeções feitas por cientistas que o Brasil, com a crescente demanda da procura de leitos no país, estaria perto de um colapso." Bolsonaro está condenando a população brasileira a assistir ainda mais mortes. Repito: o que está projetado para os próximos dias é terrível. É o colapso do sistema de saúde!", escreveu ele.

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A série de comentários aconteceu no mesmo dia da visita de Bolsonaro ao Ceará. Durante a passagem, o presidente promoveu aglomerações ao abraçar apoiadores que o aguardavam no município de Tianguá, Interior do Estado.

Na cidade, foi assinada ordem de serviço para conclusão de duas obras, uma delas a de um viaduto que, segundo ele, estava parada havia mais de dez anos. O presidente também cumpriu agenda em Fortaleza e depois para Caucaia, na Região Metropolitana.

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