Kajuru critica emendas e diz que Pacheco será 'office-boy de luxo' do governo

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) criticou o alinhamento do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), com o Palácio do Planalto para eleger Rodrigo Pacheco (DEM-MG) no comando da Casa. A disputa ocorre nesta segunda-feira, 1º. Para Kajuru, Pacheco será "office-boy de luxo" de Alcolumbre e Bolsonaro.

O senador de Goiás, que lançou sua candidatura em forma de protesto, citou as reportagens do Estadão que revelaram a liberação de R$ 3 bilhões em verbas extras para deputados e senadores em meio à eleição do Congresso. Pacheco é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, assim como Arthur Lira (PP-AL) na Câmara. Além disso, conforme uma outra reportagem mostrou nesta segunda-feira, 1º, o governo pagou um volume recorde de emendas parlamentares em janeiro.

"(Pacheco) Também vai ser office-boy de luxo e ter dois patrões, não terá independência, será também subserviente", afirmou Kajuru se dirigindo ao candidato do DEM no plenário. O senador afirmou que Alcolumbre deveria pedir perdão a Deus após sua gestão. "Não deveria pedir proteção a Deus, deveria pedir, sim, perdão a Deus", declarou o parlamentar.

Kajuru foi um dos parlamentares que apoiaram Davi Alcolumbre na disputa pela presidência do Senado, em 2019. O grupo do qual Kajuru faz parte, porém, minoritário na Casa, rompeu com o atual chefe do Legislativo. "Sei que não vou ter mais a amizade dele e nem a relação dele, Davi Alcolumbre. Com toda franqueza, me lixei", afirmou Kajuru, ao encerrar o discurso.

O senador do Cidadania declarou ter chorado quando o MDB passou a negociar cargos com Rodrigo Pacheco, abandonando Simone Tebet (MDB-MS) na disputa pela presidência do Senado. Apesar de lançar sua candidatura, Kajuru fez questão de afirmar que votará na senadora do MDB.

"Se não for você a vitoriosa, como, se Deus quiser, será, tenha a certeza de que você saiu muito maior do que você era. Muito maior depois de tudo que aconteceu. E este presidente que está aqui, Davi Alcolumbre, saiu muito menor. Ele que já perdeu eleição municipal lá (em Macapá), é perigoso não ganhar eleição nem para síndico."

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SENADO/ELEIÇÃO/KAJURU

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