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Bolsonaro: "No que depender de mim e do meu governo, o aborto jamais será aprovado em nosso solo"

Em seu perfil no Twitter, presidente disse que, em seu governo, "aborto jamais será aprovado"; votação no Senado da Argentina terminou na madrugada desta quarta-feira, 30

O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) usou as redes sociais para comentar a legalização do aborto na Argentina. A proibição ao procedimento médico foi derrubada no país na madrugada desta quarta-feira, 30, em votação no Senado.

Em seu Twitter, Bolsonaro disse que lamenta "pela vida das crianças argentinas, agora sujeitas a serem ceifadas no ventre de suas mães com anuência do Estado". Ele completou afirmando que, em seu governo, "o aborto jamais será aprovado".


Outra figura do alto escalão do governo se pronunciou sobre o tema. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, criticou a decisão, chamando a prática de "barbárie".

Legalização do aborto na Argentina

O procedimento médico de interrupção da gravidez até a 14ª semana de gestação foi legalizado na Argentina na madrugada desta quarta-feira, 30. O projeto, de autoria do presidente Alberto Fernández, havia sido aprovado na Câmara dos Deputados no último dia 11, por 131 votos a favor e 117 contrários, além de seis abstenções. No Senado, foram 38 votos a favor, 29 contrários e uma abstenção.

Segundo cálculos do governo, entre 370 mil e 520 mil abortos são realizados por ano no país, mesmo sem a legalização. Desde 1983, após a queda da ditadura militar argentina, quando começou a coleta dos dados, mais de 3 mil mulheres morreram por complicações relacionadas ao caráter clandestino do procedimento.

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