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Eleições 2020: Heitor Férrer diz não ter "padrinhos políticos"

A Rádio O POVO CBN sabatinou nesta quinta-feira, 15, o candidato pelo Solidariedade, Heitor Férrer
12:19 | Out. 15, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

Terceiro entrevistado da série de sabatinas com os candidatos à Prefeitura de Fortaleza nas eleições 2020, Heitor Férrer (Solidariedade) concedeu entrevista à Rádio O POVO CBN na manhã desta quinta-feira, 15, onde falou sobre propostas do seu plano de governo em áreas como educação, criação de emprego e renda e previdência, além de rebater afirmações e posicionamentos de adversários na disputa majoritária na Capital.

Questionado sobre a prioridade de uma eventual gestão sob seu comando, Férrer enfatizou que a geração de emprego e renda é “fundamental” para o desenvolvimento da Cidade nos próximos anos. Sobre a possibilidade da criação de uma renda mínima, assunto debatido nacionalmente durante a pandemia da Covid-19, o candidato destacou que “a função do Poder Público não é dar uma muleta oficial, mas assistir aos mais vulneráveis”.

O prefeiturável defendeu a criação de um plano econômico, em parceria com a iniciativa privada, que possibilite uma maior geração de emprego e renda para a população. "Vamos gerar um grande plano de desenvolvimento nos bairros periféricos para que as pessoas sintam-se capazes de sustentar-se através do próprio suor. Agora se você tem famílias vulneráveis, a Prefeitura pode fazer um catálogo dessas pessoas para assisti-las”.

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O candidato tratou ainda de temas como o retorno às aulas na rede pública Municipal e a reestruturação do serviço público de Fortaleza. Na educação, disse que “Jamais tomaria qualquer atitude de retorno às aulas sem o aconselhamento das autoridades de saúde” e que a igualdade no ensino de escolas públicas e particulares tem que ocorrer rapidamente. “É inaceitável que os mais carentes não tenham direito a uma escola de qualidade. Isso se faz através da revolução da escola pública, que é uma escola em tempo integral, com qualificação de professores e espaço físico. Esse é o compromisso que eu assumo”.

Já sobre a previdência dos servidores municipais, Férrer declarou que deve ser tratada com “valentia administrativa” e compromisso pela próxima gestão. “Existe uma dificuldade enorme na previdência. Se não tratarmos o tema, com o zelo e a responsabilidade que ele requer, comprometeremos a vida do servidor quando ele for se aposentar” avaliou.

O prefeiturável aproveitou para rebater afirmação do candidato Anizio Melo (PCdoB) que declarou que sua candidatura teria ligação com o bolsonarismo. "Completamente fora de contexto. A minha candidatura é independente, não tem padrinhos. Não se liga a nenhum líder estadual, da União. (...) Não sou Lula nem Bolsonaro, sou lúcido. Acho que o Anizio, na sua visão ideológica, quis dizer que quem não está no arco da esquerda é Bolsonaro, o que é uma análise inconsequente e irresponsável”, pontuou Férrer, que nesta campanha já envolveu-se em disputa judicial com Heitor Freire (PSL), pelo uso do nome “Heitor”.

Apesar da declaração de que não tem padrinho político, o vice na chapa de Férrer é Walter Cavalcante (MDB), partido liderado no Estado pelo ex-senador Eunício Oliveira. Sobre isso, ele defendeu que o MDB é um aliado. “Não existe patrão, nem afilhado; somos coligados. Há um respeito muito grande. Portanto não existe padrinho, nem tutor, nem tutelado. Não há submissão”, explicou.

 

 

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