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Porta-voz diz que alta médica está condicionada à melhora do presidente

A alta médica do presidente Jair Bolsonaro está condicionada à sua melhora definitiva e depende de aval final do corpo médico, afirmou hoje o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro se recupera no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo, de uma cirurgia realizada no domingo, 8, para correção de uma hérnia incisional.
"Mantemos expectativas positivas com relação à alta do senhor presidente. A avaliação final é do corpo médico e estará vinculada à melhora progressiva e definitiva de Bolsonaro", disse Barros, em coletiva de imprensa, nesta manhã, sem dar uma previsão de alta para o presidente.
Ontem, o médico responsável pela cirurgia de Bolsonaro, Antônio Macedo, informou que o presidente poderia ter alta entre três e quatro dias, mas que a sua liberação estava vinculada à melhora nos movimentos intestinais e ao avanço nas dietas. A expectativa é a de que o vice-presidente, Hamilton Mourão, permaneça na Presidência da República até a próxima terça-feira, dia 17.
Macedo explicou que a dieta de Bolsonaro não pode ser evoluída para alimentos cremosos porque há preocupação na equipe médica de que a mudança retarde ainda mais o intestino do presidente, que ainda não está conforme desejado. Apesar disso, ele informou que houve uma "melhora significativa" dos movimentos intestinais.
"Nos próximos dias, tomando cuidado para não querer precipitar uma dieta mais forte, nós chegaremos lá... Queremos sentir como o intestino está evoluindo. Talvez hoje fim do dia ou amanhã no fim do dia, o presidente vá para uma dieta cremosa. Estamos pensando em mudar dieta. É mais um feeling", explicou Macedo.
O médico disse ainda que Bolsonaro terá uma vida "absolutamente normal" após a quarta cirurgia resultante do atentado que sofreu durante a campanha eleitoral. "O presidente poderá se alimentar normalmente, fazer ginástica e praticar esportes. Uma vez isso resolvido, ele poderá ter uma vida absolutamente normal", reforçou.
Questionado sobre a possibilidade de Bolsonaro ter de passar por novas cirurgias por conta da aderência intestinal, o médico explicou que uma vez que isso acontece fica para sempre. O único risco, detalhou, é uma eventual disfunção intestinal caso o presidente coma uma fruta seca sem mastigar direito. "Do ponto de vista clínico, desde que ele se alimente normalmente, não há problema nenhum em ter aderência no intestino", concluiu Macedo.

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