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Ministros cantam hino em vídeo do 7 de setembro

Para marcar o 7 de Setembro, além de esquadrilha da Fumaça e desfile militar, ministros do governo gravaram o Hino Nacional em vídeo que deve ser apresentado hoje em telão em cerimônia em Brasília e distribuído nas redes sociais.
A equipe de comunicação do Planalto registrou a cantoria de cada ministro em seus gabinetes. O áudio de uma orquestra executando o hino deve ser inserido na edição final. O Estado de S. Paulo apurou que a maioria dos 22 ministros aceitou cantar, como os generais Augusto Heleno (GSI), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e o almirante Bento Albuquerque (Minas e Energia) e ainda o ministro Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública).
As filmagens foram feitas nos últimos dias e os participantes mantiveram segredo em suas redes sociais. O Planalto não confirma se o presidente Jair Bolsonaro ou a primeira-dama, Michelle, também participam do vídeo que será exibido no evento de Brasília.
Convocação
Nesta semana, Bolsonaro convocou a população para ir de verde e amarelo aos desfiles do Dia da Independência. "Lembro que lá atrás um presidente falou isso e se deu mal. Mas não é o nosso caso", disse ele, em referência a pedido similar de Fernando Collor, em 1992, que acabou impulsionando protestos para impeachment do então presidente.
Após a crise ambiental na Amazônia, Bolsonaro disse que as comemorações devem ainda marcar posição do governo sobre defesa da soberania do País sobre a floresta. O governo adotou o "Vamos valorizar o que é nosso" como tema para as comemorações deste ano.
Foi lançada ainda a Semana do Brasil, de 6 a 15 de setembro, que pretende estimular ações promocionais. O Planalto divulgou que 4.680 lojistas no País aderiram ao evento nos moldes da "Black Friday": a promessa é oferecer benefícios aos consumidores, seja por meio de descontos, isenções ou promoções. No segmento de shoppings, a previsão é de um aumento de 5% nas vendas.
Bolsonaro desfilará de carro aberto a partir das 9h, quando começa o evento em Brasília. Segundo o Planalto, mais de 4,5 mil pessoas, sendo 3 mil militares das Forças Armadas, também devem se apresentar. O número de telões distribuídos pela Esplanada passou de três para dez neste ano.
Está prevista formação da "Pirâmide Humana" do Batalhão de Polícia do Exército de Brasília. O grupo bateu recorde mundial por ter acomodado 47 militares sobre uma única moto em movimento. A Esquadrilha da Fumaça fará o show acrobático no céu de Brasília para encerrar o desfile.
O apresentador Silvio Santos, dono SBT, o bispo Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record, o empresário Marcelo Carvalho, controlador da Rede TV, e Luciano Hang, dono das lojas Havan, estarão em Brasília ao lado do presidente Bolsonaro. Estava previsto para ontem à noite um jantar entre Bolsonaro, Silvio Santos e Edir Macedo, no Palácio da Alvorada.
Hang esteve ontem no Planalto. Tirou selfies com funcionários e sentou ao lado de Bolsonaro e ministros durante evento para lançamento de carteira estudantil digital. O empresário vestia terno e sapatos com as cores da Bandeira Nacional. Depois participou de cerimônia reservada em lembrança do atentado a faca contra Bolsonaro, que completou ontem um ano.
Ao jornal O Estado de S. Paulo, Hang disse que resolveu se engajar na campanha de Bolsonaro no ano passado, mas que não tem pretensões eleitorais. Ele afirmou que o presidente está transformando o Brasil de um "país socialista, comunista, para um país capitalista".
O empresário afirmou ainda que Bolsonaro acertou ao indicar o subprocurador Augusto Aras ao cargo de procurador-geral da República e que a interferência em órgãos como Receita Federal, Coaf e Polícia Federal não desidratam o combate à corrupção. "É difícil agradar gregos e troianos", disse ele.
Como o Estadão mostrou, um forte de esquema de segurança foi preparado para o evento, nos mesmos moldes da posse em janeiro. Os convites distribuídos para as arquibancadas são nominais, algo inédito, e até mesmo "snipers" (atiradores de elite) estarão de prontidão em pontos estratégicos.
O presidente chegará ao evento em carro aberto. A expectativa é que, ao contrário da posse, desta vez o vereador Carlos Bolsonaro não esteja no Rolls Royce. O filho "número 02" do presidente, porém, não será impedido de repetir seu ato caso assim deseje. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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