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Mauro Filho comenta cortes nos recursos do Cinturão das Águas

Segundo o deputado, o repasse teve uma queda muito significativa - de R$ 140 milhões, chegou a R$ 20 milhões em 2019
14:24 | Jun. 17, 2019
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O deputado federal e titular da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado (Seplag), Mauro Filho (PDT), comentou sobre os cortes nos recursos repassados pelo Governo Federal que devem comprometer algumas ações do Governo do Estado do Ceará. Entre elas, está o Cinturão das Águas no Ceará (CAC), que deve viabilizar a distribuição da água vinda da Transposição para todo o Estado. Segundo o deputado, o repasse teve uma queda significativa - de R$ 140 milhões, chegou a R$ 20 milhões em 2019.

As declarações foram dadas no lançamento dos 21º e 22º números da Série Panorama Fiscal, elaborada pelo Observatório de Finanças Públicas do Ceará (Ofice), centro de pesquisas da Fundação Sintaf. O evento foi realizado nesta segunda-feira, 17, durante o Seminário Sobre Finanças Estaduais, que é aberto ao público interessado.

Conforme O POVO noticiou no sábado, 15, houve uma diminuição de 71% dos repasses federais para o CAC desde o início do ano. O número de trabalhadores também teve queda. Enquanto no primeiro semestre de 2018, 2.700 pessoas trabalhavam no CAC, agora apenas 170 prosseguem na construção.

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Mauro afirmou que tal queda nos repasses é permanente e não tem perspectiva de retomada nos meses subsequentes. "As pessoas às vezes não entendem que é o complemento quando a transposição chega no Jati, tem que ter o cinturão das águas para poder chegar... Porque o Cinturão das Águas tanto vai para o lado oeste, mas vai fazer um canal para permitir chegar no Orós e Castanhão", disse.

O deputado classificou a queda nos repasses como assustadora. "Chegamos a receber R$ 130 a R$ 140 milhões no ano. Esse ano foram R$ 20 milhões. Ou seja, uma queda muito significativa".

Cinturão das Águas no Ceará

"Sem o CAC, não adianta a Transposição para o Ceará", resumiu Antônio Lucena, diretor de Águas Superficiais da Superintendência de Obras Hidráulicas do Governo do Estado. Para finalizar o trecho emergencial, que liga o Riacho Seco ao Castanhão, são necessários R$ 166 milhões. Desses, quase R$ 40 milhões são pagamentos atrasados.

Com informações da repórter Bruna Damasceno

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