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"Não abro mão de que não se mexa na aposentadoria dos mais pobres", afirma Camilo

Durante reunião com governadores, o petista compartilhou sua posição sobre a proposta de reforma da previdência
11:43 | Jun. 11, 2019
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Nesta terça-feira, 11, os chefes dos Executivos estaduais desembarcaram em Brasília para a 5ª Reunião do Fórum de Governadores, para afinar o discurso sobre a proposta de Reforma da Previdência. Presente no encontro, o cearense Camilo Santana reforçou no Facebook sua posição: "Sou plenamente a favor das medidas que acabem com os privilégios e não abro mão de que não se mexa na aposentadoria dos mais pobres", afirmou.

A divulgação antecipada de uma carta pública na última quinta-feira, 6, pelo Fórum desagradou a alguns governadores da Região Nordeste. Apesar da assinatura de sete dos nove chefes do Executivo da região, eles negam que tenham dado o “de acordo” ao documento. A reação veio no mesmo dia, por meio de outra carta. E Camilo negou ter assinado a carta.

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No novo documento, os governadores argumentam que obrigar as gestões estaduais e municipais a aprovar mudanças em seus regimes previdenciários por meio de legislação própria, enquanto tais alterações já estão previstas na proposta em análise no Congresso, representa "não apenas atraso e obstáculo à efetivação de normas cada vez mais necessárias, mas também suscita preocupações acerca da falta de uniformidade no tocante aos critérios de Previdência a serem observados no território nacional".

Pauta

A pauta, previamente distribuída, do encontro em Brasília é extensa: prevê discussões em torno de temas que afetam diretamente o caixa dos governadores. O tema que deve dominar a maior parte da reunião é a reforma da previdência. Embora o déficit previdenciário dos estados ultrapasse os R$ 90 bilhões por ano, líderes da Câmara resistem em aprovar regras mais duras para aposentadorias de servidores estaduais e municipais.

Entre os temas também estão o chamado de Plano Mansueto - pacote de ajuda aos estados em dificuldades financeiras e  a PEC 51/19, que trata da ampliação do Fundo de Participação dos Estados (FPE) no Orçamento da União e do Novo Marco Legal do Saneamento Básico.

Com informações da Agência Brasil e da Agência Estado

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