Bolsonaro indica apenas um ministro do Norte-Nordeste
Damares Alves, da Mulher, Família e Direitos Humanos, é de Sergipe
A futura ministra Damares Alves, anunciada para a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, será o único nome no quadro de ministérios do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) natural de algum estado do Norte ou Nordeste. Nascida em Sergipe, a pastora e advogada foi anunciada na última quinta-feira, 6.
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[SAIBAMAIS]A sergipana chega também para tentar amenizar a relação entre o próximo chefe do Executivo nacional e um aliado: Magno Malta (PR). Ela, até então, trabalhava com o senador. Malta, por sua vez, foi nome forte durante a campanha presidencial. Contudo, derrotado na busca pela reeleição, não recebeu cargos no novo governo.
Além de ser a única nordestina, a pastora também forma outra minoria no governo. Ela e Tereza Cristina, ministra anunciada da Agricultura, serão as únicas mulheres no quadro ministerial.
Representação
Se no Nordeste há ao menos uma ministra da região, no Norte nem isso. Dos 22 ministros, quatro são do Rio de Janeiro e outros quatro do Rio Grande do Sul, os estados mais representados. São Paulo e Paraná vêm em seguida, cada um com três nomes. Minas Gerais e Mato Grosso do Sul integram a lista com dois nomes cada. Estará ao lado de Bolsonaro também Ricardo Vélez Rodríguez, colombiano naturalizado brasileiro, futuro chefe da Educação.
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O POVO Online procurou a naturalidade de Roberto Campos Neto e Tarcísio Gomes de Freitas, do Banco Central (BC) e da Infraestrutura, respectivamente. Contudo, a informação não foi repassada pelo Banco Santander, de onde Campos Neto era diretor, ou pela Câmara dos Deputados, onde Gomes de Freitas atuava como consultor. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa do governo de transição.
Redação O POVO Online
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