Dnocs nega ser "o órgão mais corrupto" do Brasil
Órgão federal lançou nota sobre relatório do TCU que colocou o departamento como um dos órgãos com maior risco de fraudes do País[FOTO1]
O Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs) divulgou nota rebatendo levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU) que colocou o departamento como um dos cinco órgãos federais com maior risco de fraudes e corrupção do País.
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AssineNo documento, o Dnocs rebate reportagem do O POVO Online sobre o assunto e rejeita suposto trecho da matéria que o teria colocado como “o órgão mais corrupto” do País. A acusação, no entanto, não está registrada em nenhum trecho da notícia, que apenas destaca os índices de vulnerabilidade do órgão, tal qual a Corte de Contas descreveu.
Fundado em 1909, o Dnocs tem sede no Centro de Fortaleza e orçamento de R$ 1,6 bilhão. Mal avaliado nos seis critérios do estudo, o órgão aparece na "zona vermelha" do relatório, que contempla órgãos de grandes recursos e alto risco de fraudes. Na média final, o departamento aparece com nota 0,91. A escala vai de zero a um - sendo um o maior risco.
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No mapa disponibilizado pelo TCU, a única instituição federal que aparece pior que o Dnocs é a Fundação Joaquim Nabuco, com nota 0,94. O estudo leva em consideração os critérios de "gestão da Ética e Integridade", "gestão de riscos e controles internos", "transparência e accountability", "auditoria interna" e "designação de dirigentes" – o Dnocs vai mal em todos.
Sobre o relatório, o Dnocs afirma que vem "trabalhando para dotar o departamento de ferramentas de controle de gestão e melhorar a administração dos riscos e o poder de regulação". O órgão destaca ainda que é "constantemente auditado" por órgãos de controle e que continuará com ações de convivências com a seca no Nordeste.
A reportagem procurou o Dnocs sobre o tema na tarde da última quinta-feira, 22. Como não houve resposta do órgão no primeiro momento, optou por aguardar posicionamento. A reportagem foi veiculada na tarde da sexta-feira, 23, após o órgão afirmar que aguardaria informações para se posicionar. A nota do departamento foi divulgada nesta segunda-feira, 26.
Confira a nota do Dnocs na íntegra:
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