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Psol pede ao TSE que sejam adotadas medidas para coibir abusos eleitorais pelo Whatsapp

Inicialmente, o partido sugeriu que as funções do aplicativo fossem restringidas ou, até mesmo, que a ferramenta fosse suspensa até a votação do segundo turno
09:18 | Out. 19, 2018
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Tipo Notícia
Em manifestação enviada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Psol pede para que a Corte adote medidas necessárias para coibir abusos nas eleições, sob a justificativa de que o aplicativo Whatsapp está sendo usado para disseminação de notícias falsas sobre o processo eleitoral deste ano.
 
 
De acordo com a representação apresentada pelo partido, as chamadas fake news distribuídas no aplicativo de mensagens durante as eleições contribuíram para definir opções de voto e manifestações de apoio a determinados candidatos. O Psol argumenta, ainda, que é "necessária e urgente a adoção de medidas para a manutenção da legitimidade do pleito".
 
Na primeira manifestação, o partido dizia que, caso o tribunal achasse que medidas restritivas de compartilhamento, encaminhamento e transmissão de mensagens no aplicativo fossem insuficientes, o Whatsapp deveria ser suspenso em todo o território nacional a partir deste sábado, 20. 
  
Agora, o partido solicita apenas que, caso as medidas não sejam suficientes, que se apliquem medidas “acautelatórias” para coibir eventuais “eventuais abusos e a influenciação do pleito, como a aplicação de multa", diz.  
  
Atualmente, o WhatsApp permite que um usuário encaminhe uma mensagem para 20 destinatários. Nesta semana, a ONG SaferNet Brasil, integrante do Conselho Consultivo Sobre Internet e Eleições do TSE, sugeriu que o aplicativo reduza este número para cinco, como é feito na Índia.

 
Redação O POVO Online 

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