Ministério da Defesa vê risco de conflito em São Paulo, Ceará e Rio neste domingo de 1º turno
Forças Armadas vão atuar neste domingo, 7, em 510 localidades de 12 Estados do PaísO Ministério da Defesa montou operação nacional de Garantia do Voto e da Apuração (GVA), que visa a assegurar o acesso dos eleitores aos locais de votação. Forças Armadas e Polícia Federal monitoram regiões e mobilizam equipes em locais com potencial de conflito, em razão do crime organizado e da polarização política. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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AssineAs Forças Armadas vão atuar durante as eleições em 510 localidades de 12 Estados do País, mas veem risco em dois deles, Rio de Janeiro e Fortaleza, como consequência da crise regional na Segurança Pública e da ação do crime organizado.
O efetivo militar mobilizado é de 30 mil homens e mulheres. Outros 4 mil permanecem em regime de reserva. O investimento da Defesa na GVA é de RS$ 18,7 milhões.
Já a Polícia Federal (PF) identificou também em São Paulo a possibilidade de haver choques diretos entre grupos de apoiadores dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Em escala de 2 a 4, o risco é classificado como nível 2.
Defesa
No Rio, há receio de que facções criminosas ligadas ao narcotráfico e a milícias comprometidas com roubo de carga, contrabando de armas e venda clandestina de serviços possam constranger os moradores das áreas que controlam. Cerca de 1,7 milhão de eleitores registrados no TRE-RJ vivem e votam nas “zonas vermelhas” - 184 favelas ou núcleos de ocupação.
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O programa total, estruturado pelo Ministério da Segurança Pública, abrange a PF, Exército, Marinha, Aeronáutica, Força Nacional, polícias estaduais, guardas municipais, polícias rodoviárias, bombeiros, Agência Nacional de Inteligência e times designados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - no total, cerca de 280 mil pessoas.
O ministro Raul Jungmann afirmou ontem, na abertura do Centro Integrado de Controle da Segurança, que “até agora não foram detectados indícios consistentes de conflito ou violência entre grupos políticos”.
A preocupação da PF em São Paulo está centralizada na militância de organizações de direita e esquerda que pretendam inibir eleitores ou que não aceitem o resultado. O esquema de plantão em regime especial será mantido até a meia-noite de segunda-feira, 8. Se houver um segundo turno da votação, será reativado por uma semana, de 22 a 29.
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