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Renato Roseno cobra mudança no modelo de segurança pública em nota sobre morte de PMs

Deputado estadual tem militância pela luta dos direitos humanos e cobra mudança no modelo de segurança pública
21:30 | Ago. 23, 2018
Autor Wanderson Trindade
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Wanderson Trindade Repórter
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Tipo Notícia
[FOTO1]Representante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE), o deputado Renato Roseno lançou nota de pesar sobre as mortes dos três policiais militares nesta quinta-feira, 23, no bairro Vila Manuel Sátiro. Militante pela promoção dos direitos humanos, Renato classificou o caso como a "Chacina de Policiais".
  
“Nosso mandato se junta aos trabalhadores de segurança pública na cobrança da apuração e responsabilização rigorosa dos envolvidos”, expressou. O deputado, que atua há mais de 20 anos na defesa dos direitos humanos, manifestou solidariedade às famílias e amigos dos agentes. 
 
[SAIBAMAIS] 
Para Renato, o atual modelo adotado no sistema de segurança pública, “baseada na força e na repressão”, transforma o policiais também em vítimas da violência.
  
Abaixo, leia nota completa:
  
"#Urgente Nota de Pesar
  
Partilhamos o luto e manifestamos nossa solidariedade às famílias e amigos do sargento João Augusto de Lima, sargento Sanderley Cavalcante Sampaio e do tenente Antonio Cezar Oliveira Gomes, policiais militares mortos numa execução na tarde de hoje na Vila Manoel Sátiro. Nosso mandato se junta aos trabalhadores de segurança pública na cobrança da apuração e responsabilização rigorosa dos envolvidos.
  
O assassinato de um ser humano é uma gravíssima violação de direitos humanos. O assassinato de um trabalhador de segurança pública com características de execução é algo mais grave ainda, pois representa um atentado à democracia e ao estado de direito. 
Temos lutado pela efetivação dos direitos humanos dos policiais, realizando audiências públicas, acompanhando e denunciando as condições de trabalho oferecidas a esses profissionais, entre outros esforços. Somos críticos à atual política de segurança pública, baseada apenas na força e na repressão, que acaba por criar um clima de guerra que faz dos próprios profissionais vítimas preferenciais dessa escalada de violência.
  
Precisamos rever esse modelo e passar a pensar a segurança pública em outro patamar – priorizando inteligência, prevenção e promoção de políticas sociais.
  
#Luto #ChacinaDePoliciais #VilaManoelSátiro"

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