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Liminar a favor de Lula é "obrigatória", aponta especialista; Itamaraty diz que é "recomendação"

O ministro dos direitos humanos no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso alertou que o País deve se submeter as decisões do comitê da ONU
16:57 | Ago. 17, 2018
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[FOTO1]A decisão liminar do Comitê de Direitos Humanos que autoriza Luiz Inácio Lula da Silva a fazer campanha e disputar as eleições presidenciais causa controvérsia quanto à aplicação. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores disse que a decisão do comitê "têm caráter de recomendação e não possuem efeito juridicamente vinculante". Porém, Paulo Sérgio Pinheiro, especialista da Organização das Nações Unidas (ONU) e ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), disse ao portal UOL que a determinação é "obrigatória e de efeito imediato".

 

[SAIBAMAIS] O comunicado da ONU solicitou que Lula não fosse proibido de disputar as eleições de 2018, "até que seus recursos nos tribunais fossem concluídos em processos judiciais justos".

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Para garantir que ex-presidente possa “desfrutar e exercer seus direitos políticos”, a medida tem como base o artigo 25 do Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, do qual o Brasil é signatário desde 1980. Segundo a reportagem do UOL, Paulo Sérgio alerta que o País assinou um protocolo adicional em 2009, em que se submete às decisões do comitê.
 

O Itamaraty ressaltou que o assunto será encaminhado ao Poder Judiciário.

 
Redação O POVO Online

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