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Eleições: Por que algumas eleições vão para o segundo turno?

15:28 | Ago. 02, 2018
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Já virou costumeiro a cada dois anos, nas eleições, o primeiro e o último domingo do mês de outubro serem dedicados para que os eleitores façam valer o direito de escolher seus representantes em votações de até dois turnos. Mas, não é sempre que uma eleição é disputada dessa forma, pois é possível um candidato ser eleito em apenas uma votação nas eleições majoritárias.
 
Nas votações para escolha de presidente e governador  - chamadas de eleições majoritárias -, quem possui maioria de votos simples, o que representa percentualmente 50% mais um do total de votos válidos no primeiro turno, já é eleito.
 
Caso não seja decidido no primeiro turno, a eleição vai para uma nova votação em que os dois candidatos melhores colocados decidem quem ocupa o cargo.
 
No segundo turno, a lógica é quase a mesma do primeiro turno: quem possuir mais votos válidos assumirá o cargo no primeiro dia do ano seguinte.
 
No histórico nacional após redemocratização, cinco das sete eleições foram decidas somente no segundo turno. Apenas em 1994 e 1998, com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o chefe do Executivo foi eleito e reeleito para o principal cargo político do País no primeiro turno.
  
No Ceará, esse feito é mais comum. Cid GomeS (hoje no PDT) tem histórico parecido com FHC. O ex-governador foi eleito e reeleito com votações expressivas em 2006 e 2010, alcançando nas duas pouco mais de 60% dos votos válidos. Além dele, Tasso Jereissati (PSDB) detém o mesmo feito, sendo eleito em 1994 e 1998 com maioria das escolhas no primeiro turno; e Ciro Gomes foi eleito em 1990 por 54% do eleitorado votante naquele período.


Redação O POVO Online

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